Todo bebê está submetido a
apresentar possíveis problemas auditivos ao nascer ou adquiri-los nos primeiros
anos de vida. Com a finalidade de prevenir a deficiência auditiva ou até mesmo
de amenizar, no caso dos bebês que apresentam surdez congênita, a Prefeitura de
Cajazeiras – por meio da Secretaria de Saúde, realizou nesta segunda-feira (20),
no Centro de Reabilitação Auditiva, atendimentos em bebês, com o teste da
orelhinha e fonoterapia.
O referido teste serviu
para além de triagem auditiva neonatal que tem como finalidade avaliar a
audição em recém-nascidos, tanto para a eficácia no sentido de prevenção e
cuidados auditivos, sendo indicado por instituições do mundo inteiro, visando o
diagnóstico precoce de perda auditiva, uma vez que sua incidência, na população
geral, é de 1 a 2 por 1000 nascidos vivos.
Quando
deve ser feito? Orienta-se realizar o teste da orelhinha,
nos primeiros anos de vida do bebê (3 meses), detectando perdas precoces que
possam influenciar no aprendizado da linguagem. Geralmente o exame é realizado
no berçário em sono natural, de preferência no 2º ou 3º dia de vida. O tempo de
duração varia entre 5 e 10 minutos, não tem qualquer contraindicação, não
acorda nem incomoda o bebê. Não exige nenhum tipo de intervenção invasiva (uso
de agulhas ou qualquer objeto perfurante) e é absolutamente inócuo. A triagem
auditiva é feita inicialmente através do exame de Emissões acústicas evocadas,
como demostra na foto acima.
Como
marcar o teste? Procure o Centro de Reabilitação Auditiva –
Dr. Sabino Rolim no CAIC em Cajazeiras, que está localizado à Avenida Joca
Claudino – Conj. Tancredo Neves – Zona Norte. Lá os pacientes encontrarão médicos
especializados em otorrinolaringologia e procure também o fonoaudiólogo, esses profissionais irão encaminhar e realizar o teste da orelhinha, respectivamente.
Qual
o método utilizado? O método mais utilizado para a triagem auditiva
neonatal é o exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAs). Considerado
bastante objetivo, este exame é indolor e de execução rápida, realizada durante
o sono natural do bebê. Utiliza-se um fone na parte externa da orelha do bebê.
Demora de 5 a 10 minutos e não tem qualquer contraindicação, não acorda nem
incomoda o bebê. O exame de EOAs baseia-se na produção de certo estímulo
sonoro, bem como na percepção do retorno desse estímulo (eco), o registro é
feito através do computador, verificando se a cóclea (parte interna da orelha)
está normal, ou seja, em funcionamento, é emitido um gráfico com o diagnóstico
do exame.
Como
é dado o resultado? Após o final do exame, além do resultado,
é passado para o responsável e para o médico que solicitou o exame, um
protocolo de avaliação. No caso de suspeita de alguma anormalidade após a
realização da triagem auditiva neonatal, o bebê será encaminhado para uma
avaliação otológica e audiológica completa. Com o objetivo de ajudar a
prevenir a deficiência auditiva, seguem abaixo alguns fatores que levam à
surdez:
Fatores de risco para a
surdez:
Bebê de 0 a 28 dias
- História familiar: ter
outros casos de surdez na família;
- Infecção intrauterina:
provocada por citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes genital ou
toxoplasmose;
- Baixo peso;
- Hiperbilirubinemia:
doença que ocorre 24 horas depois do parto. O bebê fica todo amarelo por causa
do aumento de uma substância chamada bilirrubina;
- Medicações ototóxicas;
- Síndromes neurológicas:
Síndrome de Down ou de Waldemburg, entre outros.
Assessoria