O texto a que ele se refere indica
10 temas interessantes e
atraentes às crianças e jovens pela modernidade que expressam o agro
brasileiro, tais como, o cooperativismo no agro, que mostram que as
cooperativas agropecuárias e outras formas aglutinadoras de produtores rurais
se destacam no mundo colaborativo da agropecuária brasileira, respondendo por
cerca de 50% da produção de alimentos do Brasil, o aproveitamento dos
alimentos, destacando o desperdício, suas causas e seu combate, e como isso faz
fazem diferença em um mundo onde milhões ainda passam fome. Há ainda indicação
sobre Matas ciliares e de como é importante preservar as áreas que margeiam os
cursos de água, obrigatória com a aplicação do Código Florestal no país, está
trazendo um aumento das matas que protegem a biodiversidade, sobre o Bem-estar
animal, focando os novos sistemas de condução e produção de animais que se
evidenciam em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Há ainda indicação sobre os
Novos alimentos, estimulando a curiosidade e a aceitação de fontes alternativas
de alimentos, sobre a Bioeconomia, que foca o crescimento de cadeias produtivas
baseadas em bioeconomia (biomassa, bioplástico, biocombustível,
bioeletricidade, biodiversidade), sobre Agricultura digital que consiste no
trabalho de gestão remoto, fazendas inteligentes e agricultura de precisão: um
novo mundo se abre com a agricultura digital, abrangendo as propriedades
rurais, com equipamentos guiados por GPS, softwares de análise e equipamentos
avançados. O tema Melhoramento genético é outra indicação que trata como a
seleção genética, realizada desde tempos remotos, alterou as características e
o comportamento de plantas cultivadas e de animais domesticados. O Agro
colaborativo, que aborda as formas de agricultura circular (onde o resíduo de
uma atividade é insumo para outra) e a chegada dos modelos compartilhados de
produção representam uma vanguarda na dinâmica do agro moderno e ainda as
Atividades secundárias, tais como, apicultura, silvicultura e florestas
plantadas, piscicultura e carcinicultura (produção de camarões), floricultura e
plantas ornamentais, mostrando que existem importantes atividades do agro que
nem sempre recebem a atenção da opinião pública ou do ensino.
O dirigente da Asplan
reforça que nessa época de pandemia, ficou clara a força decisiva do
agronegócio na manutenção da oferta de alimentos e na riqueza nacional como um
todo. “O Brasil conseguiu exportar ao redor de US$ 100 bilhões em produtos
vindos da agricultura, em 2020 e esse volume de recursos entrou pelos portos do
Brasil rumo ao interior do país, dinamizando os municípios, contribuindo para o
desenvolvimento, com empregos e oportunidades de negócios”, reitera José
Inácio, lembrando que é importante que o texto sugerido por Xico Graziano e
Marcos Fava Neves, seja repassado às crianças e jovens do ensino fundamental,
estimulando-os a refletir sobre a importância presente das relações entre o
campo e a cidade. “A agropecuária brasileira é muito rica e diversificada. Se
existem defeitos, históricos e atuais, que sejam expostos, afinal advém de uma
minoria de produtores. Mas, é fundamental enaltecer os avanços e as virtudes e, recentemente, os benefícios
trazidos pela modernização tecnológica, que configuram um novo mundo rural. É
do campo que retiramos os alimentos, portanto, se não houver plantio, também
não há colheita”, finaliza José Inácio.
Assessoria