Eleições serão presenciais e voto é secreto
Tanto na Câmara, quanto no
Senado, os mandatos têm duração de dois anos, com possibilidade de reeleição.
No Senado, quatro
parlamentares concorrem ao cargo. São eles: Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo
Pacheco (DEM-MG), Major Olimpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Novas
candidaturas podem ser apresentadas até pouco antes do início da votação. A
disputa, entretanto, está polarizada entre a senadora Simone Tebet e o senador
Rodrigo Pacheco.
A reunião preparatória para
a eleição está marcada para as 14h. Ela pode ser aberta com o quórum de 14
senadores, o equivalente a um sexto da composição do Senado. Mas a votação
propriamente dita só começa com a presença da maioria absoluta da Casa, que é
de 41 senadores.
Para ser eleito, o candidato
precisará ter no mínimo a maioria absoluta dos votos, ou seja, pelo menos 41
dos 81 senadores.
Na ocasião serão eleitos
ainda os demais membros da Mesa Diretora, também para um mandato de dois anos,
mas a recondução é vedada. A Mesa é composta pelo presidente, dois
vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Os votos para os cargos
da Mesa só são apurados depois que for escolhido o presidente.
Como a eleição será
presencial, medidas de segurança foram adotadas para evitar a contaminação pelo
novo coronavírus. Entre elas estão a colocação de duas urnas de votação do lado
de fora do plenário: uma na chapelaria (uma das entradas do prédio do Congresso)
e outra no Salão Azul.
O plenário estará com acesso
restrito a senadores. Também haverá mais pontos com oferta de álcool em gel na
Casa.
Agência Brasil