— Todas as coisas me são
lícitas, mas nem todas me convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas não me
deixarei dominar por nenhuma delas (Primeira Epístola aos Coríntios,
6:12).
Ora, tenho sempre advertido
que Deus nos deixa moralmente livres, mas não imoralmente livres, pois todos os
atos humanos têm infalível consequência, pública ou no interior daqueles que os
perpetram, seja nesta dimensão densa ou na mais sutil.
A poluição do ar, a da
comida, a das águas, a das terras, a dos animais, todas elas originam-se na
poluição espiritual, mental, moral, ética, visto que resultam do desamor das
criaturas para consigo mesmas. É desdobramento da ganância como constituição de
uma sociedade que cava a sua própria sepultura. Isso tudo só pode ser
suplantado quando o Amor Fraterno for bandeira erguida acima de todos os
irracionalismos odientos, porquanto, não me canso de repetir o que o Cristo nos
revelou, por intermédio de João Evangelista, em sua Primeira Epístola,
4:8:“Deus é Amor”.
José de Paiva Netto ― jornalista radialista e escritor