Santiago, inclusive, justifica essa decisão já tomada na cúpula do PMDB. “Um partido que faz a maior quantidade de prefeitos na recente eleição municipal, continua tendo a maior estrutura partidária no estado e está evidente nas últimas oito eleições não pode ficar de fora da disputa para o Governo”, explicou.
Ele não quis citar nominalmente quem será o candidato do partido em 2010, pois considera importante levar em conta a conjuntura mais adiante, entretanto, disse que “o que não falta no PMDB são nomes bons com chance de vitória” – observou adiantando que se dispõe a ter seu nome na disputa majoritária até por registrar vitória em 58 prefeituras no estado.
Na opinião do deputado, existem muitos cargos – governador, vice, 2 senadores, 2 suplentes – na majoritária em condições de abrigar muitos partidos e lideranças. Caso Ricardo - Quando indagado sobre como vê a pré-disposição do prefeito de João Pessoa de se candidatar ao governo e qual o posicionamento do PMDB em relação a Ricardo Coutinho, Santiago foi logo afirmando: - Ricardo é um companheiro nosso e saberá entender isso, além do mais ele foi eleito para governar por quatro anos – declarou Santiago admitindo pela primeira vez que, se o prefeito não aceitar um acordo com o PMDB, vai bater chapa e só se encontrar no segundo turno.
E adicionou: “Se ele trabalha para ser cabeça e, obviamente, não podendo fazer composição conosco no primeiro turno, vamos para uma aliança apenas no segundo turno”.
Condicionantes - Dando claros sinais de disposição para disputar um cargo majoritário, possivelmente uma das vagas no Senado, o ex-lider do PMDB na Câmara Federal observou que a disputa de 2010 ainda depende de alguns fatores, como o processo de cassação do governador Cássio e a ascensão ou não do senador José Maranhão, ainda a disputa de Campina Grande, a renúncia do prefeito Ricardo Coutinho.
Nesse particular, ele previu que quem vai tomar a iniciativa de precipitar a eleição de 2010 é o prefeito de João Pessoa. “Não sou hipócrita para negar o interesse de disputar um cargo majoritário, mas tudo isso vai depender do partido, dos aliados e da conjuntura, mesmo estando disposto à luta”.
E completou: “Ricardo foi eleito para ser prefeito por quatro anos, portanto, se só vai ficar por um ano e três meses, a questão diz respeito unicamente a ele decidir, agora, o PMDB terá candidato ao governo em 2010 independentemente de qualquer coisa”.
Fonte: WSCOM