Desesperada com a ausência da filha há um mês e nove dias - Eduarda desapareceu no dia 20 de setembro - a doméstica diz que Ednaldo foi até a sua casa, no bairro São José e pediu para levar a filha a Campina Grande, para visitar familiares dele.
Segundo Edna, na volta Ednaldo a procurou para dizer que, ao chegar ao Terminal Rodoviário de Campina teria deixado, por instantes, a criança com uma pessoa desconhecida para ir ao banheiro e que na volta não encontrou mais a fiha.
A doméstica disse não acreditar na versão do pai e o culpou pelo sumiço do bebê. Segundo Edna Costa, depois disso, Ednaldo teria deixado João Pessoa, onde mora no bairro de Valentina Figueiredo com a esposa e mais quatro fihos, e viajado para Alagoa Nova, onde também tem família e onde acredita estar escondida a criança.
Edna diz que a suposta mentira de Ednaldo quanto ao desaparecimento do bebê não seria a primeira contada por ele. Segundo ela, Ednaldo teria mentido quanto ao seu estado civil e a existência de outros quatro filhos. "Ele dizia que Eduarda era a sua única filha", conta.
No protesto, bastante emocionada, Edna cobrou à Justiça que aja com maior agilidade para encontrar a sua filha. Ela também reclama que a Polícia não tem feito nada, tanto a de João Pessoa onde ela registrou ocorrência na 10ª Delegacia Distrital, quanto a de Campina Grande, onde Ednaldo registrou a ocorrência do sequestro do bebê.
A mãe de Eduarda teme que com o tempo fique mais difícil encontrar a sua filha. "A Justiça e a Polícia têm de fazer alguma coisa. Têm que ir atrás do pai. Ele sabe onde a minha filha está. Não é possível que façam isso comigo e com ela. Eduarda é a minha única filha. Me ajudem!", pediu Edna, em frente às câmeras da TV Correio e ao prefeito reeleito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, que na hora do protesto deixava o sistema Correio de Comuniacção, depois de dar entrevista ao Programa Correio Debate da TV Correio. Veneziano se solidarizou a mãe da criança e prometeu ajudá-la no que fosse possível.
Na tarde de ontem (29), Edna Costa tinha uma audiência no Fórum Cível da Capital, na avenida João Machado, onde deveria se dar um acordo quanto a pensão alimentícia da criança. A audiência não aconteceu porque Ednaldo não compareceu.
Segundo a doméstica, o juiz que a atendeu - ela não soube dizer o nome - teria dito a ela que por enquanto a questão fica suspensa, já que a criança ainda está desaparecida. O juiz teria dito, ainda, que ela não deixasse o caso esfriar, procurando ocupar os mais diversos espaços na mídia para encontrar a filha. Patrícia Braz
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