sábado, 25 de outubro de 2008
Presa em flagrante, a advogada confessa intenção de matar os assassinos do marido
POLICIAL: 25/10/2008 - Imagem: Arquivo - A advogada criminalista e ex-delegada, Divani Pinto, foi presa em flagrante nesta sexta-feira (24) no momento em que entregava uma quantidade de veneno ao preso Argemiro Gomes. A substância seria usada para matar os irmãos Lindoberto e Lindoaldo dos Santos, ambos condenados pelo assassinato do marido de Divani.
O flagrante aconteceu às 17h30, no interior do Presídio do Róger, em João Pessoa, e foi possibilitado por uma armação combinada entre Argemiro Gomes e a Direção do órgão. O preso fingiu aceitar a proposta de tentar matar os companheiros de cárcere com o veneno que lhe seria repassado por Divani Pinto.
A ex-delegada foi flagrada por agentes penitenciários. Ela confessou o ato ao diretor do Presídio do Rober, Dinamérico Cardim, e ainda acrescentou que esta não foi a sua primeira tentativa de matar os autores do assassinato do seu marido, fato ocorrido há meses, no bairro de São José.
Na ocasião do flagrante, Divani Pinto foi vista entregando um vidro de veneno ao preso. Segundo o diretor do presídio, Dinamérico Cardim, os agentes esperaram o detento guardar o veneno para depois entrar na sala e dar o flagrante na advogada e no presidiário.
O delegado do Grupo de Operações Especiais (GOE), Jaime José Cavalcanti, foi designado para apurar o caso a partir da tomada de depoimento da advogada crimianlista. Peritos do Departamento de Medicina Legal (DML) vão examinar o que contém no vidro para que seja identificada a sustância que continha no recipiente.
O conselheiro Mário Gomes, da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção da Paraíba (OAB-PB) está acompanhando o caso.
A equipe da TV CORREIO foi impedida de ter acesso ao presídio para fazer a reportagem sobre o caso. Enquanto isso, a exclusividade de acesso ao local e de produção de imagens foi dada a TV Cabo Branco como recompensa à emissora por haver colaborado com a Direção do Presídio cedendo o equipamento para registrar o flagrante.
Fonte: Portal Correio