“Nos últimos anos, muitos governos têm adotado políticas públicas voltadas para a promoção do ESG em suas respectivas jurisdições. Um exemplo disso é o compromisso assumido por alguns gestores de atingir a neutralidade de carbono nos próximos anos”, destacou. “Eu posso citar uma das iniciativas. O Governo Federal tem o ‘Programa Agricultura de Baixo Carbono’ (ABC), que tem objetivo de fomentar a adoção de práticas agrícolas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa, como o plantio direto na palha, o uso de adubos orgânicos e a integração entre agricultura, pecuária e floresta”, pontuou.
“Outro bom exemplo é o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que estabeleceu um código de diretrizes para direcionar a gestão ambiental de maneira correta. Esse planejamento foi abraçado pelos estados, como a Paraíba”, disse Josiclei. Segundo ele, a coleta seletiva e a reciclagem de materiais foi uma solução encontrada para reduzir os resíduos sólidos produzidos em solo paraibano. “Importante destacar, também, que a Paraíba é um dos principais produtores de energia eólica no Brasil. Existem, hoje, 15 parques que geram esse tipo de energia renovável no estado e existem incentivos fiscais para que mais empresas invistam em fontes de energias solares, como soluções de ESG”, complementou.
A Paraíba também conta com o “Programa Paraíba Rural Sustentável”. “Esse é um dos programas que incentivam o desenvolvimento rural do estado através da implementação de sistemas agroflorestais. E ainda capacita os produtores rurais sobre as práticas de agricultura sustentável, além de auxiliar na recuperação de áreas degradadas. Todas essas ações serão essenciais para o nosso dia a dia e, principalmente, para que a Paraíba tenha um futuro com mais qualidade de vida”, disse Josiclei Cruz, que finaliza: “empresas e órgãos públicos que adotam práticas de ESG tendem a ser mais valorizadas pelos investidores e consumidores, além de apresentarem melhor performance financeira a longo prazo”.
Assessoria