Profissionais explicam como algumas áreas podem ser fundamentais para o tratamento dos pacientes
Segundo a Associação Americana de Fala, Linguagem e Audição (ASHA), a terapia da fala e audiologia é uma das áreas mais utilizadas por crianças com autismo e isso precisa ser mais discutido. “O tratamento é fundamental para o progresso de quem convive com o TEA. A terapia fonoaudiológica, por exemplo, apresenta um impacto positivo na comunicação verbal e não verbal dos pacientes, proporcionando melhora nas capacidades de comunicação, linguagem e nas habilidades sociais”, explicou a fonoaudióloga Tatianna Wanderley, que atua nas cidades de João Pessoa e Campina Grande, atendendo, principalmente, crianças com atraso de neurodesenvolvimento.
A profissional, que será uma das palestrantes do “III Seminário TEA com Amor”, destacou que algumas áreas ajudam melhor no processo de evolução dos pacientes, auxiliando em habilidades como comunicação e linguagem. “Vamos debater tudo isso e destacar o que ainda precisa ser feito para a melhor qualidade de vida dessas pessoas e o que já tivemos de avanços”, complementou Tatianna.
O “III Seminário TEA com Amor” é realizado por meio de parceria entre o Hotel Nord Luxxor, a Rede de Clínicas “Fono com Amor” e o Instituto Tatianna Wanderley. Vale ressaltar que o dia 02 de abril é reconhecido mundialmente como o Dia da Conscientização sobre o Autismo e, durante todo o mês, várias ações educativas são realizadas nesse sentido.
Transtorno do Espectro Autista
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades. Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino. A identificação de atrasos no desenvolvimento, o diagnóstico oportuno de TEA e encaminhamento para intervenções comportamentais e apoio educacional na idade mais precoce possível, pode levar a melhores resultados a longo prazo.
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