sexta-feira, 7 de outubro de 2022

O debate sobre uso e destinação das águas da Transposição na Paraíba precisa estar na pauta da ALPB e do Governo em 2023 afirma Jeová

“Desde novembro do ano passado, que as águas da Transposição do Rio São Francisco, mais precisamente do Eixo Norte, já chegam ao Rio Piranhas e seus afluentes no sertão paraibano, mas, de concreto, até agora não se definiu ações de uso deste importante e caro recurso hídrico. É preciso que o próximo governador e os deputados eleitos pautem, como prioridade, essa questão a partir de 2023”, disse hoje (07), o deputado estadual Jeová Campos (PT). O parlamentar, que não tentou nova eleição, é um dos principais interlocutores sobre a questão hídrica da atual bancada da Assembleia Legislativa da Paraíba.

O parlamentar reitera que esse debate é apartidário. “Essa causa não tem cor de partido, nunca teve, nem pode ter. Definir o que fazer com as águas da Transposição para melhorar as condições do povo sertanejo, propor ações de uso racional deste recurso e fomentar a economia a partir de arranjos produtivos é uma questão que deve estar na agenda de todos os deputados”, disse Jeová. Chico Mendes, eleito com o espólio político e apoio do deputado cajazeirense, é um dos que já se posicionaram publicamente a favor de levantar essa questão a partir de 2023.

O deputado lembrou que a ALPB sempre promoveu ações neste sentido e foi uma instituição muito ativa na luta pelo projeto da Transposição, com uma mobilização permanente em defesa desta obra, depois pela conclusão dela e não pode ficar omissa neste cenário na próxima legislatura. “A chegada das águas é uma realidade no sertão paraibano e precisamos não apenas ter essa água como segurança hídrica, mas, como uma efetiva oportunidade de mudança produtiva e na melhoria da qualidade de vida das pessoas”, disse Jeová, sugerindo que a Paraíba pode e tem potencial para se tornar uma réplica de Petrolina, município pernambucano que produz e exporta em larga escala, graças à irrigação, frutas para várias partes do mundo. “Porque não pensar na Paraíba como um polo de fruticultura irrigada. Temos terra, água, força de trabalho, falta apenas projetos e investimentos”, finaliza Jeová.


Assessoria