O deputado paraibano lembrou que todas essas barragens, ao longo do percurso das águas, compreendem 276 km de obras. “Destes 276 km, Bolsonaro só fez 6 km, numa ligação da barragem de Caiçara ao açude de Engenheiro Ávidos. Todas as demais obras, foram construídas por Lula e Dilma, assim como os dois túneis, o Cuncas I e II”, reiterou ele, lembrando que o túnel de Cuncas I liga o município de São José de Piranhas, na Paraíba ao estado do Ceará, numa extensão de mais de 14 km de túnel. “Já o Cuncas II liga São José de Piranhas a Cajazeiras, no sertão paraibano, que faz o perpasso da água da barragem de Boa Vista para a Barragem de Caiçara que foi o atual governo que fez”, disse Jeová.
Em seu discurso, o deputado lembrou que fala com propriedade sobre essa questão da Transposição, pois foi um dos parlamentares mais atuantes em relação a essa temática na Assembleia Legislativa da Paraíba, não apenas nesta, mas em outras legislaturas. “Como deputado, presidente da Frente Parlamentar da Água, eu fui, sem nenhum demérito para os demais colegas aqui da ALPB, o parlamentar que mais atuou, debateu, se dedicou, acompanhou e defendeu as obras da Transposição do Rio São Francisco e não posso ficar calado diante de uma mentira tão grande, desta tentativa absurda e inaceitável de apropriação indébita feita por Bolsonaro no debate”, reiterou Jeová.
“É preciso restabelecer a verdade. Dizer em rede nacional que o atual governo fez a transposição é uma mentira sórdida, é um ato de usurpação política, é um ato mentiroso e como diz o presidente Lula, Bolsonaro é um cara de pau, que não tem vergonha na cara de fazer o que fez. Dizer que fez a transposição para o Nordeste. Esse crédito de ter construído a barragem Terra Nova, Boa Vista, Caiçara, Porcus I e II, Cana Brava I e II, Jati, todos os túneis e 270 km de obra ninguém pode tirar de Lula e Dilma”, destacou Jeová.
No mesmo debate, lembrou Jeová, Lula fez referência a uma obra iniciado no governo de Fernando Henrique, seu antecessor na presidência, e concluída e inaugurada no seu primeiro mandato, que ele próprio, na inauguração fez referência a essa situação. “Nós não podemos esperar mesmo de Bolsonaro tamanha dignidade, humildade e verdade, pois ele vive em meio a mentiras, fake news, boatos, sigilos, rachadinhas, lavagem de dinheiro, portanto, não pode ter a mesma dignidade de Lula e Dilma”, finalizou Jeová.
Assessoria