Lucélio Cartaxo, candidato
ao Governo do Estado pelo PV, reuniu-se com diretores da Associação de Defesa
das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba (ADEPDEL), para
ouvir demandas da categoria e sugestões de propostas que possam ser
incorporadas ao programa de governo. Os objetivos são a reestruturação e o
fortalecimento do serviço de investigação e inteligência da Paraíba, que hoje
amarga uma das piores taxas em efetivo, segundo estudo apresentado pelos
delegados.
“O documento, apresentado
pela associação, mostra que em 2019 a Paraíba terá o pior efetivo do Brasil em
número de policiais civis por 100 mil habitantes nas delegacias e atividades
meio, já que 36% deles estarão aptos a se aposentar. Hoje, a Paraíba já ocupa a
sexta pior colocação neste ranking. Estamos falando de profissionais essenciais
para um serviço que é muito importante para a população, por isso não podemos
brincar de fazer concurso público. Nossa gestão vai fazer concurso e chamar os
aprovados, porque entende que a qualidade de vida da população depende da
diminuição deste déficit”, disse Lucélio.
De acordo com o estudo,
apresentado pela ADEPDEL, a Polícia Civil da Paraíba conta com um policial
civil para cada 2.222 habitantes nas delegacias e atividade meio, ocupando a
22ª colocação no ranking nacional, pior que as médias do país e do Nordeste. A
projeção para 2019 é de um policial para 3.485 paraibanos. O último concurso
para a categoria foi realizado dez anos atrás. O documento aponta ainda que as
Delegacias Distritais de João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos atuam
com menos da metade do efetivo necessário.
Lucélio Cartaxo garantiu
ainda que sua gestão investirá em melhores condições de trabalho e valorização
dos policiais civis. “Não é só aumentar o efetivo. Temos que investir no
serviço de investigação e inteligência, porque a resolução dos crimes depende
disso. A população vive apreensiva e descrente, muitas vezes sequer denuncia
quando são vítimas de crimes patrimoniais, porque acham que não vai dar em
nada. É papel do Estado recuperar a confiança dos paraibanos e paraibanas, que
só poderão voltar a sentir segurança quando a gestão der meios para que a
polícia atue de forma plena”.
Com Assessoria