O
deputado estadual Renato Gadelha (PSC) denunciou na manhã de hoje o uso do
aparato da Polícia Militar da Paraíba com o intuito de intimidar candidatos que
fazem oposição ao governo do estado. De acordo com o parlamentar, guarnições da
PM têm obstaculizado diariamente eventos políticos em municípios da região de
Sousa.
“Nunca
se viu tanta polícia na rua, mas em vez de coibir crimes estão perseguindo
pessoas honestas, candidatos a prefeito e vereador que não estão alinhados com
o Palácio da Redenção”, afirmou Renato, da tribuna da Assembleia Legislativa. O
deputado relatou diversas abordagens no último final de semana.
“Eu
estava presente em diferentes eventos nos últimos dias e presenciei o
desrespeito por parte de das forças policiais. Em cada cidade, um argumento
diferente. Um som que é proibido em munício, é liberado em outro, por exemplo.
E pasmem, a polícia chega sem trazer qualquer documento ou mandado da justiça
eleitoral”, denunciou o líder da oposição. Renato pediu equidade no tratamento
e lamentou o uso da PM para desequilibrar o pleito na Paraíba.
Para
Gadelha, o uso da polícia “além de ilegal é injusto, já que busca coibir apenas
eventos ligados aos partidos e candidatos que fazem oposição ao grupo político
do governador. É lamentável que forças policiais sejam utilizadas de forma irregular,
truculenta e absolutamente fora dos preceitos legais”, disse o Líder da
Oposição.
Como
se não bastasse a tentativa de impedir os eventos políticos dos grupos de
oposição ao governo estadual, Renato Gadelha ainda denunciou a ‘vista grossa’
da Polícia Militar em determinadas situações. “A médica Sonaly Medeiros, irmã
do candidato a vice na chapa de André Gadelha, foi agredida em um dos nossos
comícios em Sousa, mas não vi nenhum PM proteger nossa militante”.
O
deputado adiantou que buscará audiência com o Comandante Geral da PM, Cel
Euller Chaves para relatar a situação. “Vou apresentar a situação e espero que
ele tome providências. Da forma que está, tenho certeza que nossos
correligionários terão dificuldade até de sair de casa para votar no dia da
eleição. Vou buscar também o envio de tropas federais para a região. Precisamos
garantir a liberdade de escolha e não podemos nos curvar a esta verdadeira
tirania”, finalizou Renato Gadelha.
Assessoria