A Justiça Eleitoral
suspendeu a divulgação da pesquisa Consult/Wscom sobre a sucessão municipal em
Esperança por indícios de irregularidades. O pedido para impugnação da pesquisa
partiu da Coligação Progressista de Esperança ao detectar erros em agrupamentos
de escolaridade e faixa etária, além de diferenças no valor contratado e pago.
A decisão foi da juíza Francilene Lucena De Melo Jordão.
De acordo com o advogado
da Coligação André Motta, o instituto de pesquisa não respeitou os agrupamentos
fixados pelo Tribunal Superior Eleitoral. Colocando, por exemplo, 3º grau
completo e incompleto em uma mesma faixa. O TSE agrupa em oito faixas de
escolaridade e de idade e a Consult tinha apenas três agrupamentos. “Não
respeitar agrupamentos interfere diretamente no resultado da pesquisa
eleitoral”, comentou.
A pesquisa no sistema
estava contratada por R$ 5 mil e a nota fiscal emitida era de R$ 4 mil, segundo
informou o jurista. “Isso configura crime contra a ordem tributária, pois você
não pode dizer que pagou determinado valor por uma pesquisa e depois emitir um
valor menor”, disse André.
maispb