Lá vinha ela…
Garbosa.
A exuberância de uma deusa grega irmanada à altivez da dama vitoriana.
A candura da cabocla entrelaçada ao charme da ninfa urbana.
As negras madeixas, em ondas rebeldes, balançando ao inverso do corpo, em polvorosa harmonia.
Sofisticada. Silvestre. Solene. Serelepe.
Mulher em flor, exalando solidário aroma em meio aos odores das rotinas.
Muitas em uma: filha, irmã, neta, sobrinha, prima, tia, cunhada, mulher, amiga, vizinha, colega, gente…
Maternal.
Única entre tantas. Cidadã retilínea, profissional ascendente. Áspera, quando preciso.
Doce, quando necessário. Verdadeira. Estampava no brilho dos olhos as névoas do mundo em que pousara.
Absorvia os seres. Eram seus turbilhões alheios.
Contornava.
Abdicava.
Incorporava.
Impunha.
Dividia.
Sorria.
Irradiava sol onde houvera sombra.
Vivia.
Vive, aliás.
Aninha vive! Tatuada em nossa almas, esse anjo fugaz estará por aqui até o último suspiro dos que tiveram o privilegio em tê-la ao lado, adornando memórias vãs.
Manto místico onde fora emoção.
O brusco vôo da ave só fará algum sentido se o retorno estiver assegurado, através das pistas de pouso cravadas nos corações dos que aguardam a própria hora de bater asas.
Nesse e em outros instantes ela estará presente.
Esvoaçante. Passarinho transformando em ninho, pela nobreza de quem plainou, mas deixou o rastro da rota. Eternizada na saudade, soerguida da dor.
Plena, como a nuvem que se vê no alto sem poder pegar – mas envia a chuva que lava o sal da face, seguindo o curso do rio, até adocicar o mar.
Vai amiga!
Segue em paz e voa leve, que o Pai te aninha ao pleito antes de nos chamar.
*06/09/85 a 27/10/2011
Local – Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima, ás 16hs desse sábado (26), Cajazeiras – Paraíba.
Garbosa.
A exuberância de uma deusa grega irmanada à altivez da dama vitoriana.
A candura da cabocla entrelaçada ao charme da ninfa urbana.
As negras madeixas, em ondas rebeldes, balançando ao inverso do corpo, em polvorosa harmonia.
Sofisticada. Silvestre. Solene. Serelepe.
Mulher em flor, exalando solidário aroma em meio aos odores das rotinas.
Muitas em uma: filha, irmã, neta, sobrinha, prima, tia, cunhada, mulher, amiga, vizinha, colega, gente…
Maternal.
Única entre tantas. Cidadã retilínea, profissional ascendente. Áspera, quando preciso.
Doce, quando necessário. Verdadeira. Estampava no brilho dos olhos as névoas do mundo em que pousara.
Absorvia os seres. Eram seus turbilhões alheios.
Contornava.
Abdicava.
Incorporava.
Impunha.
Dividia.
Sorria.
Irradiava sol onde houvera sombra.
Vivia.
Vive, aliás.
Aninha vive! Tatuada em nossa almas, esse anjo fugaz estará por aqui até o último suspiro dos que tiveram o privilegio em tê-la ao lado, adornando memórias vãs.
Manto místico onde fora emoção.
O brusco vôo da ave só fará algum sentido se o retorno estiver assegurado, através das pistas de pouso cravadas nos corações dos que aguardam a própria hora de bater asas.
Nesse e em outros instantes ela estará presente.
Esvoaçante. Passarinho transformando em ninho, pela nobreza de quem plainou, mas deixou o rastro da rota. Eternizada na saudade, soerguida da dor.
Plena, como a nuvem que se vê no alto sem poder pegar – mas envia a chuva que lava o sal da face, seguindo o curso do rio, até adocicar o mar.
Vai amiga!
Segue em paz e voa leve, que o Pai te aninha ao pleito antes de nos chamar.
*06/09/85 a 27/10/2011
Local – Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima, ás 16hs desse sábado (26), Cajazeiras – Paraíba.