Na
última quinta e sexta-feira a diretora do Hospital Regional de
Cajazeiras passou por uma verdadeira maratona de entrevistas em
emissoras de rádio de Cajazeiras para justificar as demissões que
ocorrerão no hospital nos próximos dias. Foram ao todo quatro
participações em alguns dos principais programas da cidade, onde
Emanuelle Cariry esclareceu as dúvidas da população sobre este assunto
que se tornou polêmico desde que parte da imprensa divulgou supostos
motivos das dispensas.
Emmanuelle explicou que serão cerca de 40 demissões, e que nenhuma
delas tem motivação política, como haviam publicado alguns blogs e sites
de notícias locais. As demissões fazem parte de uma medida do Governo
do Estado para tentar cortar gastos, e elas ocorrem em toda a Paraíba;
não só na Saúde, mas em outras pastas do governo. A ideia é aumentar a
carga-horária dos servidores contratados. Consequentemente a medida
deverá gerar excesso de contingente e algumas pessoas terão que ser
dispensadas.
Emmanuelle explicou ainda que não há nenhuma lista pronta com nomes
já definidos – outra falsa informação disseminada na internet – e que a
escolha dos servidores que serão demitidos está sendo feita da maneira
mais justa possível, através de avaliação dos coordenadores de setores
do hospital. Indisciplina e mal exercício das funções são alguns dos
motivos que podem levar ao afastamento.
Após os esclarecimentos pontuais da diretora, a população demonstrou
estar aos poucos assimilando a questão e compreendendo que não é uma
decisão local, mas um plano governamental do Estado que necessita de
tais sacrifícios para obter resultados positivos em médio prazo.
- Tudo foi muito pensado com o governador. E mesmo levando algumas
pancadas, estamos nos mantendo, porque nosso trabalho é muito bom, está
sendo reconhecido até em João Pessoa. Claro que a população não está tão
acostumada com esse modelo de trabalho técnico, mas ele está
funcionando. A prova disso é que em Cajazeiras estamos fazendo algumas
coisas antes do resto do estado, então já mostra que nosso trabalho está
agradando – enfatizou Emmanuelle.
Ascom