O projeto, começou a virar polêmica depois que a bancada da oposição devolveu ao gabinete do prefeito, para que o executivo incluísse mais (21) motoristas, de outras secretarias, tendo o prefeito reenviado o referido projeto de lei à Câmara Municipal - sem nenhuma modificação, o que motivou os vereadores oposicionistas a apresentarem uma emenda substitutiva ao projeto, beneficiando todos os motoristas efetivos com a referida gratificação.
Na sessão de hoje, segunda-feira (27), a emenda da oposição foi aprovada, já que exigia maioria simples, mas quando o projeto de lei foi colocado em votação, com a emenda, os vereadores ligados ao prefeito, sob o argumento de que a emenda era inconstitucional, votaram contra o Projeto, que teve os votos favoráveis da oposição mas não foi aprovado, pois exigia um quórum de maioria absoluta, no caso, oito votos.
Agora, o Projeto só poderá ser reapresentado no próximo ano e, os motoristas da educação, que em todas as sessões lotavam o plenário na Casa Legislativa, para pressionarem os vereadores da oposição ficaram sem entender nada, quando os cinco vereadores do grupo do prefeito votaram para derrotar o projeto.
Para os analistas políticos que acompanham o dia a dia do legislativo, a falta de comando da bancada governista pode explicar o posicionamento dos vereadores: Lindberg Lira (PP), Léa Silva (PSD), Neto da Vila Nova (PP), João da Coca (PSD) e Nino da Esperança (PSD), de votarem contra um Projeto do prefeito e prejudicando os motoristas da educação, pois o encaminhamento correto seria aprovar o Projeto Lei e depois o prefeito vetaria a emenda da oposição e, mesmo que a oposição derrubasse o veto, ainda restaria entrar na justiça, alegando a inconstitucionalidade da emenda, por criar despesas, mantendo o restando da lei, que beneficiaria os motoristas da educação. Vai entender os vereadores da base do prefeito!
Da redação