segunda-feira, 27 de maio de 2024

Batendo cabeça: vereadores aliados do prefeito Zé Aldemir votaram contra projeto de lei que beneficiava motoristas da educação

Os vereadores do agrupamento político do prefeito Zé Aldemir (PP), terminaram batendo cabeça na Sessão Ordinária desta segunda feira (27), ao votarem contra o PL de interesse do executivo, que garantiria por lei, uma gratificação para os motoristas de ônibus escolares lotados na secretaria de educação de Cajazeiras.

O projeto, começou a virar polêmica depois que a bancada da oposição devolveu ao gabinete do prefeito, para que o executivo incluísse mais (21) motoristas, de outras secretarias, tendo o prefeito reenviado o referido projeto de lei à Câmara Municipal - sem nenhuma modificação, o que motivou os vereadores oposicionistas a apresentarem uma emenda substitutiva ao projeto, beneficiando todos os motoristas efetivos com a referida gratificação.

Na sessão de hoje, segunda-feira (27), a emenda da oposição foi aprovada, já que exigia maioria simples, mas quando o projeto de lei foi colocado em votação, com a emenda, os vereadores ligados ao prefeito, sob o argumento de que a emenda era inconstitucional, votaram contra o Projeto, que teve os votos favoráveis da oposição mas não foi aprovado, pois exigia um quórum de maioria absoluta, no caso, oito votos.

Agora, o Projeto só poderá ser reapresentado no próximo ano e, os motoristas da educação, que em todas as sessões lotavam o plenário na Casa Legislativa, para pressionarem os vereadores da oposição ficaram sem entender nada, quando os cinco vereadores do grupo do prefeito votaram para derrotar o projeto.

Para os analistas políticos que acompanham o dia a dia do legislativo, a falta de comando da bancada governista pode explicar o posicionamento dos vereadores: Lindberg Lira (PP), Léa  Silva (PSD), Neto da Vila Nova (PP), João da Coca (PSD) e Nino da Esperança (PSD), de votarem contra um Projeto do prefeito e prejudicando os motoristas da educação, pois o encaminhamento correto seria aprovar o Projeto Lei e depois o prefeito vetaria a emenda da oposição e, mesmo que a oposição derrubasse o veto, ainda restaria entrar na justiça, alegando a inconstitucionalidade da emenda, por criar despesas, mantendo o restando da lei, que beneficiaria os motoristas da educação. Vai entender os vereadores da base do prefeito!


Da redação