O parlamentar, que é primeiro suplente da chapa de Ricardo Coutinho ao Senado Federal, reiterou que aceitou compor a chapa para poder chegar junto ao governo federal e defender a destinação produtiva das águas da Transposição, para pleitear que os recursos naturais de energia eólica e solar possam ser explorados pelos pequenos e não apenas por grandes empresas e para lutar contra as injustiças e em defesa da democracia. “Eu sempre tive um lado na política. Eu não negocio ideias. Essa coerência histórica resultou na nossa indicação. Tanto eu, como Ricardo somos contra a fome, a miséria, o desemprego. Essas lutas nos une”, disse Jeová.
Sobre o fato de ele ter anunciado que não seria candidato nestas eleições, o parlamentar esclareceu que se referia a não pleitear novo mandato na ALPB. “Eu não disse que encerraria minha carreira política, mas que não seria mais candidato a reeleição pela ALPB. Terminarei minha vida lutando contra as injustiças, contra a concentração de renda na mão de poucos. Eu não acho razoável, por exemplo, que os lixões sejam espaços para buscar alimento para se sobreviver. Isso é primitivo, selvagem, cruel e desumano. Eu não posso aceitar isso. Eu vejo isso em Cajazeiras e isso me dói muito. Eu sempre lutarei contra as desigualdades, com ou sem mandato”, reiterou Jeová.
Ele lembrou que em 2010, todo mundo comia carne, o preço do gás de cozinha e dos combustíveis eram acessíveis, que o índice de desemprego era de 4% apenas e que o salário mínimo cresceu no governo Lula 75% e o povo era mais feliz. “O Brasil de hoje vive a pior crise desde a ditadura militar. Essa eleição é a mais importante e mais complexa desde a Constituição de 88, porque não tem um adversário que debata política, o que temos é um projeto de poder que quer eliminar, destruir e ofender a honra do adversário. O governo Bolsonaro tem plantado mentiras permanentes, tem tentado destruir a democracia, incentiva a violência, tem jogado o povo na miséria, com 1/3 da população vivendo em insegurança alimentar, mesmo sendo o país que mais produz alimentos, com 14 milhões de desempregados, há milhares de brasileiros passando fome”, criticou o deputado.
Sobre Veneziano, embora discorde da posição do então parlamentar que votou a favor do impeachment de Dilma, Jeová disse que o Partido dos Trabalhadores tem um candidato ao governo e que ele seguirá com esse nome. “Veneziano e o nosso candidato e eu vou não apenas apoiá-lo, como pedir votos. Lutarei bravamente para eleger Lula, Ricardo, Veneziano e os nossos candidatos”, destacou Jeová encerrando a entrevista dizendo que está pronto para ser o suplente de Ricardo e que andará de porta em porta, de casa em casa pela Paraíba defendendo essa candidatura.
Assessoria