O projeto visa de início ajudar o agricultor paraibano e incentivar o uso seguro da energia, fazendo com que a população possa ter consumir gastando menos. De acordo com Aírton Pires, o produtor rural paga muito caro por energia, onde se pode ter um gasto menor.
A energia solar é uma produção totalmente sustentável, não agride o meio ambiente e também visa trazer para a região a geração de emprego e renda, que é um dos focos principais do candidato.
O projeto que já está em discussão no Congresso Nacional, por meio de intervenção do próprio Aírton Pires, deve funcionar por cooperativismo, onde as pessoas poderão se associar à cooperativa para ter acesso a uma energia mais barata. O candidato diz que pretende levar a discussão para a Assembleia Legislativa da Paraíba.
A Paraíba está de braços abertos para o futuro e os maiores beneficiados com o projeto será a população da região que terá a usina e também as famílias que produzem sua energia renovável. A matéria prima é o Sol, que se tem de graça, e por isso, a ideia é usá-lo a favor da população paraibana, seja na produção própria ou em massa.
A energia solar na agricultura chega como uma opção que pode trazer diversas vantagens. O funcionamento envolve a atuação de painéis fotovoltaicos que são responsáveis por captar energia do sol, permitindo, que seja utilizada como fonte de energia para abastecer equipamentos agrícolas e máquinas, além de realizar o bombeamento de água para irrigar plantações.
Esses sistemas podem ser usados como energia elétrica e calor nas dependências de rebanhos e áreas comuns de casas. A energia solar quando usada na agricultura permite que o produtor rural tenha mais autonomia, tornando-se menos dependente de rede elétrica para utilização de energia.
A geração de energia obtida através do sistema fotovoltaico também é vantajosa por ser previsível, fazendo com que as fazendas não tenham que se preocupar com possíveis quedas de energia, sobretudo aquelas que têm armazenamento de bateria suficiente para a energia necessária.
No município de São João do Rio do Peixe, já existem duas usinas que são exemplos, para o projeto do candidato, onde se produz uma energia solar limpa e sustentável, visando o bem estar do homem do campo.
É importante frisar que o sertão paraibano tem o maior potencial de geração de energia limpa; na região do Rio do Peixe, devido ao relevo natural, existem terras com posição geográfica bem situada ao sol, e naturalmente a região tem um maior período do ano com um sol forte, sendo assim um local de polo industrial perfeito para a produção de energia solar.
A usina Rio do Peixe II, pertence à empresa Energisa Geração Central Solar Rio do Peixe II S.A, que é controlada pela Energisa no semiárido paraibano, na cidade de São João do Rio do Peixe.
O investimento para o projeto está em cerca de R$ 138,5 milhões, isento dos impostos, o que representa uma economia de R$ 14,2 milhões com o incentivo previsto pelo (Reidi – Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura). As obras vão até agosto de 2022. Decisão do MME para a inclusão do projeto no Reidi envolve a implementação de aproximadamente 36 MW de capacidade, sendo distribuída entre 22 unidades geradoras e um sistema de transmissão formado por uma subestação elevadora de 34,5/69 kV. Essa subestação também está prevista para ser compartilhada com a UFV Rio do Peixe I, além de uma linha em 69 kV, que irá até o ponto de conexão na subestação Cajazeiras, sob responsabilidade da Energisa Paraíba.
Com o projeto, existirá uma economia de até 95% na conta de energia. Para quem produz em larga escala é viável a sua comercialização, um grande exemplo são as duas usinas já existentes em São João do Rio do Peixe, onde elas produzem para a iniciativa privada.
Para quem gera sua própria energia para consumo de casa, a economia é o principal fator devido às taxas que a concessionária e o governo lhe cobram.
Aírton Pires diz que é fundamental trazer a tecnologia para o estado, para que todos os paraibanos e principalmente os agricultores tenham acesso a uma tecnologia limpa e uma energia com um melhor custo benefício.
O candidato relata ainda, o alto custo da energia elétrica, e ressalta que com a implantação da energia solar, os agricultores e agricultoras terão oportunidade de reduzir seus custos de produção.
Assessoria