terça-feira, 23 de agosto de 2022

A participação de Bolsonaro no JN só reforçou sua postura golpista e autoritária afirma deputado Jeová Campos

Ao avaliar o resultado da participação do presidente Jair Bolsonaro na sabatina com os candidatos à Presidência da República, na noite desta segunda-feira (22), o deputado estadual paraibano Jeová Campos foi enfático: “Bolsonaro reforçou seu discurso golpista, sua postura autoritária, sua descrença nas instituições democráticas e no processo eleitoral brasileiro, não propôs nada de novo para o país e mentiu descaradamente”, afirmou o parlamentar.

Além disso, reitera Jeová, Bolsonaro continuou a não se mostrar solidário aos familiares dos milhares de brasileiros que morreram por causa da Covid, em muitos casos pela negligência do Governo Federal na demora da compra das vacinas, no estímulo ao uso de medicamentos ineficazes e na negação da existência da gravidade de uma pandemia. “Ele não comprou as vacinas na época própria, o que custou a vida de muitos brasileiros, deixou o povo passar fome, criticou as medidas de isolamento, enfim, fez tudo ao contrário do que se esperaria de um chefe de nação”, reforçou o deputado.

Para Jeová, a postura do presidente em não reconhecer a lisura do processo eleitoral brasileiro é o que de mais grave ficou evidenciado na entrevista. “Ele continuou defendendo um golpe ao colocar em suspeição o processo eleitoral brasileiro, inclusive e maldosamente reiterando que só respeitará o resultado das urnas, com a condição do pleito ser limpo e transparente. Arguido por Bonner, sobre assumir um compromisso público de respeito ao resultado das eleições, ele titubeou e não respondeu. Lamentável ele não respeitar a decisão soberana do voto.  Por que então ele participa das eleições e por que ele está destinando quase R$ 200 milhões de recursos públicos para fazer benesses às vésperas das eleições, por que ele não fez isso na pandemia ou quando assumiu o governo? Ao contrário, deixou as pessoas no meio da rua passando fome”, disse Jeová.

Para o deputado, Bolsonaro também não reconheceu, apesar das evidências no cotidiano dos brasileiros, que sua política econômica é um desastre e que 33 milhões de pessoas passam fome no Brasil. “Quando Bolsonaro assumiu, não tinha esse contingente de gente passando fome, não tinha 1/3 da população e insegurança alimentar. Essa política de Paulo Guedes concentra a renda nas mãos de uns poucos em detrimento da miséria de milhões de brasileiros, aumentou o desemprego, fez o Brasil voltar ao mapa da fome, fez subir o preço dos alimentos, do gás, dos combustíveis, enfim, colocou o país num caminho desastroso, e as eleições estão ai para mudarmos tudo isso”, finalizou Jeová Campos.

Assessoria