terça-feira, 5 de abril de 2022

Paz: obra pessoal de Jesus

Todos estão profundamente preocupados com a selvageria que campeia na Terra, à cata de uma solução para pelo menos diminuir a violência, que saiu dos lugares ocultos, das madrugadas sombrias, ganhou as ruas e os lares, pois invadiu as mentes. Contudo, hoje cresce o entendimento de que, se há violência, não é só problema dos governos, das organizações policiais marcantemente; porém, um desafio para todos nós, sociedade. Se ela saiu da noite escura e se mostrou à luz do dia, é porque habita o íntimo das criaturas. Existindo nas Almas e nos corações, se fará presente onde estiver o ser humano. É preciso desativar os explosivos que perduram nos corações.

Outro Paradigma

Deve haver um paradigma para a Paz. Quem? Os governantes do mundo?! Todavia, na era contemporânea, enquanto estes se põem a discuti-la, seus países progressivamente se armam! Tem sido assim a história da “civilização”. “Quousque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?” (“Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?”).

Que tal experimentar esse paradigma novíssimo?  

Escreveu Alziro Zarur (1914-1979), saudoso Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, na 20a Chave Bíblica da Volta Triunfal do Chefe Supremo do planeta: “Nenhum homem, nenhum grupo forte, nenhum povo, nenhuma nação superpotência, comunista ou capitalista, poderá estabelecer a Paz na Terra. Isso é obra pessoal e intransferível de Jesus. Somente o Cristo tem poder — no Céu e na Terra — para realizar essa maravilha”.

Por isso, a Religião do Terceiro Milênio humildemente faz uma sugestão: a humanidade quer viver em harmonia? Então, viva e inspire-se nos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o Senhor da Paz, a ponto de dizer: “Minha Paz vos deixo, minha Paz vos dou. Eu não vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz de Deus, que o mundo não vos pode dar. Não se turbe o vosso coração nem se arreceie, porque estarei convosco, todos os dias, até o fim dos tempos” (Boa Nova, consoante João, 14:27 e 1, e Mateus, 28:20).  

Ou seja, essa Paz existe; não é uma utopia. Negá-la é negar Jesus, menosprezar a civilização. Cumpre ao ser humano achá-la enquanto há tempo.  

A Paz de Deus pode parecer aos derrotistas algo longínquo, de tão bela... Entretanto, eliminar esse fosso depende unicamente de nós. Não será por considerá-la distante que devamos deixar de buscá-la. Pelo contrário. Trabalhemos por ela já! São os grandes desafios os nossos maiores amigos, pois nos impedem de desistir da Vida. Eia, portanto, em frente, porque Deus Está Presente!


José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com