Dom
Francisco de Salles, Bispo da Diocese de Cajazeiras, esteve no Vaticano na
ultima semana - participando com novos bispos brasileiros de um curso de
formação promovido pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil,
participaram cerca de (vinte) autoridades eclesiásticas. O Papa Francisco
recebeu na Sala Clementina no Vaticano, os bispos ordenados nos últimos (doze)
meses.
O Papa
manifestou a alegria de conhecer pessoalmente e aprofundar com os novos bispos
da Igreja, a graça e a responsabilidade do ministério que receberam.
Discernimento espiritual e pastoral
O discurso
do Pontífice se deteve no discernimento espiritual e pastoral, necessário para
que o povo chegue ao conhecimento e realização da vontade de Deus. O Espírito
Santo é o protagonista de todo discernimento autêntico.
“Não muito tempo atrás, a Igreja invocou
sobre vocês o “Spiritus Principalis” o “Pneuma hegemonikon”, a força que o Pai
doou ao Filho e que Ele transmitiu aos santos apóstolos, ou seja, o Espírito
que sustenta e guia".
“Somente
quem é guiado por Deus tem título e credibilidade para ser proposto como guia
dos outros. Pode ensinar e fazer crescer no discernimento somente quem tem
familiaridade com esse mestre interior que, como uma bússola, oferece os
critérios para distinguir, para si e para os outros, os tempos de Deus e sua graça;
para reconhecer a sua passagem e o caminho de sua salvação; para indicar os
meios concretos, agradáveis a Deus, a fim de realizar o bem que Ele predispõe
em seu plano misterioso de amor para cada um e para todos.
Essa sabedoria é a
sabedoria prática da Cruz, que mesmo incluindo a razão e a sua prudência, as
ultrapassa, porque conduz à fonte de vida que não morre, ou seja, conhecer o
Pai, o único Deus verdadeiro, e aquele que Ele enviou Jesus Cristo”.
Dom
Francisco de Salles destacou o encontro e os temas abordados. ”Encontro
impar. O Bispo é chamado a viver o próprio discernimento de Pastor como
membro do Povo de Deus, numa dinâmica sempre eclesial, a serviço da koinonìa
(comunhão). O bispo não é um pai patrão autossuficiente e nem um pastor solitário
amedrontado e isolado”.