segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Papa Francisco recebe Bispo de Cajazeiras em curso de formação no Vaticano

Dom Francisco de Salles, Bispo da Diocese de Cajazeiras, esteve no Vaticano na ultima semana - participando com novos bispos brasileiros de um curso de formação promovido pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, participaram cerca de (vinte) autoridades eclesiásticas. O Papa Francisco recebeu na Sala Clementina no Vaticano, os bispos ordenados nos últimos (doze) meses.

O Papa manifestou a alegria de conhecer pessoalmente e aprofundar com os novos bispos da Igreja, a graça e a responsabilidade do ministério que receberam.

Discernimento espiritual e pastoral

O discurso do Pontífice se deteve no discernimento espiritual e pastoral, necessário para que o povo chegue ao conhecimento e realização da vontade de Deus. O Espírito Santo é o protagonista de todo discernimento autêntico.

Não muito tempo atrás, a Igreja invocou sobre vocês o “Spiritus Principalis” o “Pneuma hegemonikon”, a força que o Pai doou ao Filho e que Ele transmitiu aos santos apóstolos, ou seja, o Espírito que sustenta e guia".

“Somente quem é guiado por Deus tem título e credibilidade para ser proposto como guia dos outros. Pode ensinar e fazer crescer no discernimento somente quem tem familiaridade com esse mestre interior que, como uma bússola, oferece os critérios para distinguir, para si e para os outros, os tempos de Deus e sua graça; para reconhecer a sua passagem e o caminho de sua salvação; para indicar os meios concretos, agradáveis a Deus, a fim de realizar o bem que Ele predispõe em seu plano misterioso de amor para cada um e para todos. 

Essa sabedoria é a sabedoria prática da Cruz, que mesmo incluindo a razão e a sua prudência, as ultrapassa, porque conduz à fonte de vida que não morre, ou seja, conhecer o Pai, o único Deus verdadeiro, e aquele que Ele enviou Jesus Cristo”.

Dom Francisco de Salles destacou o encontro e os temas abordados. ”Encontro impar. O Bispo é chamado a viver o próprio discernimento de Pastor como membro do Povo de Deus, numa dinâmica sempre eclesial, a serviço da koinonìa (comunhão). O bispo não é um pai patrão autossuficiente e nem um pastor solitário amedrontado e isolado”.


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