Em sua página no Facebook a Funcionária Pública, Amanda Silveira, mãe da criança envolvida no episódio com o promotor, Valfredo Alves, que teria ameaçado seu filho publicou o seguinte texto contestando a nota publicada pela Associação dos promotores:
Diferente do que traz a noto da APMP, quero expressar aqui minha indignação pelo comportamento do Promotor de Justiça da Paraíba, Valfredo Alves Teixeira, de ter ameaçado agredir meu filho de apenas 6 anos, em decorrência de uma “briga entre crianças” no Riachão Campestre Clube de Sousa. Na ocasião, o citado Promotor se deslocou de sua mesa até a nossa, onde proferiu ameaças, insultos e ordenou que ninguém se retirasse do local, pois ele nos faria uma surpresa e, realmente, o fez.
Os sócios, aflitos, corriam em nossa direção avisando que o Promotor estaria vindo armado de um facão sob a camisa. Neste momento, ligamos solicitando a diligência da PM, já que aquele representante da Justiça que deveria nos transmitir a sensação de segurança, estaria tocando o terror a todos que usufruíam daquele momento de lazer.
O Promotor, mesmo em nítido estado de embriaguez, abusou da autoridade e ordenou os militares- solicitados por nós- a realizarem revista nos presentes, quando víamos claramente que ele era o único empossado de arma, intimidando a todos. Após confessar, de público, que “bateria na criança, no pai e na raça toda” e perceber que estaria sendo filmado, o “civilizado” Promotor, para não usar o termo tresloucado, partiu para extrair o celular do popular que, demonstrando sua indignação, registrava a cena de desequilíbrio e autoritarismo.
O vídeo é uma prova cabal do quão descompensado é este cidadão e de que ele carece de uma punição severa e célere, já que toda a população sousense sabe que ele é reincidente nestes episódios. Afirmo que iremos representa-lo junto ao MP, ao CNMP, à Corregedoria, à Delegacia de Polícia Civil, ao Conselho Tutelar e a todos os órgãos e esferas possíveis.
Ademais, aguardo o posicionamento dos administradores do Clube, pois antes de ser autoridade, ele é cidadão e sócio como nós somos e, precisa ser penalizado como qualquer um outro seria. Peço a todos que compartilhem este repúdio, imaginando que hoje aconteceu com meu filho e amanhã poderá ser com o seu!
Estamos imensamente gratos pelas manifestações de solidariedade!
Amanda, Rommel e Rommel Segundo.
Polêmica Paraíba