Foi realizada na noite de ontem, terça-feira
(19), na Câmara Municipal de Cajazeiras, Sessão Pública para tratar da reposição
de benefícios já garantidos por lei, aos professores da rede municipal de
ensino.
As incansáveis lutas do magistério de Cajazeiras
acabaram por serem vencidas, quando o gestor aplicou a retirada de 20% referente
ao deslocamento e outros 20% da formação continuada dos professores para
“ajustar” o pagamento equivalente ao Piso Nacional.
A referida classe esteve representada pelo
SINFUMC e diversos membros daquele sindicato se pronunciaram em prol do retorno
dos benefícios adquiridos em anos anteriores.
O professor e membro do diretório do SINFUMC
solicitou que fosse criada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para
investigar supostos desvios de verbas públicas, segundo o sindicalista em pleno
período de férias a Secretaria de Educação do Município gastou cerca de R$
70.000,00 (setenta mil reais), para limpar fossas de escolas municipais, quando
na maioria delas nem fossas existem. “É preciso investigar, pois nós sabemos que
a maioria das escolas públicas da nossa cidade são ligadas à rede de esgoto da
CAGEPA”, denunciou o professor.
A Vereadora Léa Silva usou a Tribuna da Casa de
Otácilio Jurema, para sugerir que uma comissão formada por vereadores fossem ao
Ministério Publico Estadual e levar a real situação que enfrenta os professores
da rede municipal de Cajazeiras.
Elinete Lourenço – Presidente do SINFUNC pediu ao
presidente da Câmara Municipal que todo projeto oriundo do Poder Executivo,
enviado à Câmara, fosse também enviada uma cópia aos sindicalistas antes de ser
apreciado e possivelmente votado. Marcos Barros sinalizou positivamente, pois
sempre que recebe projetos do Executivo, contata os interessados antes de tomar
qualquer decisão. A sindicalista frisou também, que o prefeito Carlos Rafael
tenha mais complacência com a classe. “É preciso que Rafael sente conosco, que
procure pelo dialogo, coisa que não faz – como o ex-prefeito Léo fazia”.
A Secretária de Educação – Maria do Carmo Vale
Leite, afirmou em suas palavras que as verbas do FUNDEB são insuficientes para
cobrir as despesas com o magistério. Porém, a mesma ressaltou ainda, que todos
os esforços estão sendo feitos para sanar de uma vez por todas as
deficiências.
Dr. Francinaldo esclareceu que o prefeito Carlos
Rafael é omisso por protelar tantas vezes o pagamento. O Vereador Deuzinho (PSD)
sugeriu que seus pares pedissem a criação de um processo de improbidade
administrativa contra o gestor. Na opinião do Vereador Severino Dantas (PT), a
melhor forma de lograr êxito para ambas as partes será por meio do dialogo e, as
decisões fossem respeitas.
Para finalizar a referida sessão, o Vereador
Marcos Barros de Souza, indicou os vereadores; Humberto Pessoa, Severino Dantas
e Marcos do Riacho do Meio por serem ligados diretamente ao prefeito, para
agendar uma audiência com o gestor e secretária de educação com a presença dos
professores e SINFUMC.
Da redação