quarta-feira, 20 de junho de 2012

Sessão Pública realizada na Câmara de Vereadores acaba com formação de comissão para mais uma vez dialogar com o prefeito


Foi realizada na noite de ontem, terça-feira (19), na Câmara Municipal de Cajazeiras, Sessão Pública para tratar da reposição de benefícios já garantidos por lei, aos professores da rede municipal de ensino.

As incansáveis lutas do magistério de Cajazeiras acabaram por serem vencidas, quando o gestor aplicou a retirada de 20% referente ao deslocamento e outros 20% da formação continuada dos professores para “ajustar” o pagamento equivalente ao Piso Nacional.

A referida classe esteve representada pelo SINFUMC e diversos membros daquele sindicato se pronunciaram em prol do retorno dos benefícios adquiridos em anos anteriores.
O professor e membro do diretório do SINFUMC solicitou que fosse criada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para investigar supostos desvios de verbas públicas, segundo o sindicalista em pleno período de férias a Secretaria de Educação do Município gastou cerca de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), para limpar fossas de escolas municipais, quando na maioria delas nem fossas existem. “É preciso investigar, pois nós sabemos que a maioria das escolas públicas da nossa cidade são ligadas à rede de esgoto da CAGEPA”, denunciou o professor.

A Vereadora Léa Silva usou a Tribuna da Casa de Otácilio Jurema, para sugerir que uma comissão formada por vereadores fossem ao Ministério Publico Estadual e levar a real situação que enfrenta os professores da rede municipal de Cajazeiras.

Elinete Lourenço – Presidente do SINFUNC pediu ao presidente da Câmara Municipal que todo projeto oriundo do Poder Executivo, enviado à Câmara, fosse também enviada uma cópia aos sindicalistas antes de ser apreciado e possivelmente votado. Marcos Barros sinalizou positivamente, pois sempre que recebe projetos do Executivo, contata os interessados antes de tomar qualquer decisão. A sindicalista frisou também, que o prefeito Carlos Rafael tenha mais complacência com a classe. “É preciso que Rafael sente conosco, que procure pelo dialogo, coisa que não faz – como o ex-prefeito Léo fazia”.
A Secretária de Educação – Maria do Carmo Vale Leite, afirmou em suas palavras que as verbas do FUNDEB são insuficientes para cobrir as despesas com o magistério. Porém, a mesma ressaltou ainda, que todos os esforços estão sendo feitos para sanar de uma vez por todas as deficiências.

Dr. Francinaldo esclareceu que o prefeito Carlos Rafael é omisso por protelar tantas vezes o pagamento. O Vereador Deuzinho (PSD) sugeriu que seus pares pedissem a criação de um processo de improbidade administrativa contra o gestor. Na opinião do Vereador Severino Dantas (PT), a melhor forma de lograr êxito para ambas as partes será por meio do dialogo e, as decisões fossem respeitas.
Para finalizar a referida sessão, o Vereador Marcos Barros de Souza, indicou os vereadores; Humberto Pessoa, Severino Dantas e Marcos do Riacho do Meio por serem ligados diretamente ao prefeito, para agendar uma audiência com o gestor e secretária de educação com a presença dos professores e SINFUMC.


Da redação