O vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia (PSD), denunciou hoje
que a construtora Maranata, pivô do processo de cassação do mandato do
prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) em uma ação que o acusava de
usar dinheiro do Fundo Municipal de Saúde em favor de sua campanha à
reeleição, continuou recebendo repasses da Prefeitura de Campina Grande
mesmo depois do caso ter sido divulgado e julgado. Segundo Rômulo, nos
últimos quatro anos a empresa recebeu aproximadamente R$ 40 milhões da
gestão municipal.
"Fiquei estarrecido com os números existentes no Tribunal de Contas
do Estado", disse o vice-governador e candidato derrotado à prefeitura
em 2008, acrescentando que os repasses saíram do Fundo Municipal de
Saúde.
O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo, comentou as
acusações de Rômulo e disse que os pagamentos feitos à Maranata se deram
dentro da legalidade e obedecendo a licitações. Ele lamentou o que
chamou de "falta de informações dos adversários" e acrescentou que a
empresa prestou serviços à gestão municipal e por este motivo recebeu os
pagamentos: "Parece até que não fizemos licitação e que a empresa não
prestou serviço. Tudo aconteceu dentro da legalidade e tanto é que as
contas da administração foram aprovadas no Tribunal de Contas do
Estado", resumiu.
A decisão de cassar o mandato de Veneziano Vital foi do juiz Francisco Antunes, da 16ª zona eleitoral e aconteceu em abril de 2010. Ele recorreu, obteve uma liminar e o mérito da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) deverá ser analisado na próxima semana, já que o juiz João Batista Barbosa, relator do processo, pediu pauta para levar o caso à apreciação da Côrte eleitoral da Paraíba.
A decisão de cassar o mandato de Veneziano Vital foi do juiz Francisco Antunes, da 16ª zona eleitoral e aconteceu em abril de 2010. Ele recorreu, obteve uma liminar e o mérito da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) deverá ser analisado na próxima semana, já que o juiz João Batista Barbosa, relator do processo, pediu pauta para levar o caso à apreciação da Côrte eleitoral da Paraíba.
Ascom