quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PP realiza encontro para filiação de interessados em disputar as eleições

O Partido Progressista realizará no próximo dia 3 de outubro, 14 horas, na sede da Associação dos Bancários do Banco do Brasil, em Campina Grande, Encontro com a participação das lideranças da legenda, visando discutir vários temas de interesse da sociedade.

Segundo o presidente regional do partido, o ex-deputado federal e ex-prefeito de Campina Grande, Enivaldo Ribeiro, será a oportunidade para que mais pessoas possam se filiar à legenda e disputar, se for interesse dessas, as eleições do próximo ano. A filiação partidária, de caráter permanente e com validade em todo o território nacional será feita em ficha própria, em quatro vias, em cujo verso constará declaração de aceitação da Doutrina e do Programa partidários.

Conforme Enivaldo está sendo aguardada a presença de lideranças nacionais do PP, e, possivelmente, do presidente nacional da agremiação, Francisco Dornelles. O Partido Progressista neste instante está buscando as suas filiações, preocupado em aumentar os quadros da legenda”, segundo a deputada Daniella Ribeiro.

No próximo dia 3, será realizado um encontro na AAAB para discutir o processo de ingresso de novos filiados ao partido. Daniella disse ainda que “nesse instante a avaliação sobre eleição 2012 a gente está deixando para um momento posterior”. Segundo a parlamentar, o presidente do PP na Paraíba, o ex-deputado Enivaldo Ribeiro, vem trabalhando firme para aumentar o número de filiados.

As origens do Partido Progressista estão ligadas ao processo de redemocratização do Brasil e à eleição de Tancredo Neves e José Sarney, presidente e vice-presidente da República, pelo Colégio Eleitoral em janeiro de 1985.

No momento em que se decidia a sucessão do presidente João Figueiredo (1979-1985), o Partido Democrático Social (PDS), então partido de apoio ao governo, conseguiu impedir, na Câmara dos Deputados, o restabelecimento das eleições diretas, mas não evitou a disputa interna pela candidatura presidencial. O PDS dividiu-se em dois grupos e dois candidatos, o então ministro Mário Andreazza e o ex-governador Paulo Maluf. Com a vitória de Maluf na Convenção, o partido se desagregou. Uma de suas facções fundaria o PFL (Partido da Frente Liberal) e se aliaria ao PMDB para apoiar Tancredo Neves, enquanto a outra seguiria seu caminho até a derrota no Colégio Eleitoral.

De partido de governo, o PDS passa ao declínio na oposição, à espera de melhores dias, preservando seus espaços. A fragmentação do quadro partidário brasileiro, contudo, vai aumentando ao sabor das crises políticas pós-Constituinte de 1988. Com a gradual normalização da vida política, após o impeachment de ex-presidente Collor de Mello, começa a nascer o atual Partido Progressista.

Em 1993, o PDS funde-se com o Partido Democrata Cristão (criado em 1988) e nasce o Partido Progressista Reformador (PPR). O reagrupamento de forças estaduais de perfil moderado e conservador, porém, teria prosseguimento. Em 1995, o Partido Progressista Reformador promovia nova fusão, agora com o Partido Progressista (PP), legenda criada no ano anterior, também por agregação de outras forças partidárias. Nascia, então, o Partido Progressista Brasileiro (PPB), desde logo comprometido com o apoio ao Plano Real, ao governo Fernando Henrique Cardoso e à estabilização econômica do Brasil.

Findo o governo Cardoso e completado mais esse ciclo na vida política do país, a Convenção Nacional do PPB, buscando inspiração nas transformações políticas internacionais, decide, em 4 de abril de 2003, retirar da sigla PPB o "B", ficando apenas "PP" – Partido Progressista.

Ascom