O Partido Progressista realizará no próximo dia 3
de outubro, 14 horas, na sede da Associação dos Bancários do Banco do Brasil, em
Campina Grande, Encontro com a participação das lideranças da legenda, visando
discutir vários temas de interesse da sociedade.
Segundo o presidente regional do partido, o
ex-deputado federal e ex-prefeito de Campina Grande, Enivaldo Ribeiro, será a
oportunidade para que mais pessoas possam se filiar à legenda e disputar, se for
interesse dessas, as eleições do próximo ano. A filiação partidária, de caráter
permanente e com validade em todo o território nacional será feita em ficha
própria, em quatro vias, em cujo verso constará declaração de aceitação da
Doutrina e do Programa partidários.
Conforme Enivaldo está sendo aguardada a presença
de lideranças nacionais do PP, e, possivelmente, do presidente nacional da
agremiação, Francisco Dornelles. O Partido Progressista neste instante está
buscando as suas filiações, preocupado em aumentar os quadros da legenda”,
segundo a deputada Daniella Ribeiro.
No próximo dia 3, será realizado um encontro na
AAAB para discutir o processo de ingresso de novos filiados ao partido. Daniella
disse ainda que “nesse instante a avaliação sobre eleição 2012 a gente está
deixando para um momento posterior”. Segundo a parlamentar, o presidente do PP
na Paraíba, o ex-deputado Enivaldo Ribeiro, vem trabalhando firme para aumentar
o número de filiados.
As origens do Partido Progressista estão ligadas
ao processo de redemocratização do Brasil e à eleição de Tancredo Neves e José
Sarney, presidente e vice-presidente da República, pelo Colégio Eleitoral em
janeiro de 1985.
No momento em que se decidia a sucessão do
presidente João Figueiredo (1979-1985), o Partido Democrático Social (PDS),
então partido de apoio ao governo, conseguiu impedir, na Câmara dos Deputados, o
restabelecimento das eleições diretas, mas não evitou a disputa interna pela
candidatura presidencial. O PDS dividiu-se em dois grupos e dois candidatos, o
então ministro Mário Andreazza e o ex-governador Paulo Maluf. Com a vitória de
Maluf na Convenção, o partido se desagregou. Uma de suas facções fundaria o PFL
(Partido da Frente Liberal) e se aliaria ao PMDB para apoiar Tancredo Neves,
enquanto a outra seguiria seu caminho até a derrota no Colégio
Eleitoral.
De partido de governo, o PDS
passa ao declínio na oposição, à espera de melhores dias, preservando seus
espaços. A fragmentação do quadro partidário brasileiro, contudo, vai aumentando
ao sabor das crises políticas pós-Constituinte de 1988. Com a gradual
normalização da vida política, após o impeachment de ex-presidente Collor de
Mello, começa a nascer o atual Partido Progressista.
Em 1993, o PDS funde-se com o Partido Democrata
Cristão (criado em 1988) e nasce o Partido Progressista Reformador (PPR). O
reagrupamento de forças estaduais de perfil moderado e conservador, porém, teria
prosseguimento. Em 1995, o Partido Progressista Reformador promovia nova fusão,
agora com o Partido Progressista (PP), legenda criada no ano anterior, também
por agregação de outras forças partidárias. Nascia, então, o Partido
Progressista Brasileiro (PPB), desde logo comprometido com o apoio ao Plano
Real, ao governo Fernando Henrique Cardoso e à estabilização econômica do
Brasil.
Findo o governo Cardoso e
completado mais esse ciclo na vida política do país, a Convenção Nacional do
PPB, buscando inspiração nas transformações políticas internacionais, decide, em
4 de abril de 2003, retirar da sigla PPB o "B", ficando apenas "PP" – Partido
Progressista.
Ascom