quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Mulher grávida é enxotada da 6ª CIRETRAN de Cajazeiras e presta queixa na DP

Uma mulher grávida conhecida por Vanessa acompanhava um cliente da loja de automóveis, onde a mesma trabalha e, na oportunidade auxiliava o referido cliente, quando fora enxotada pelo diretor do órgão, ao ponto de se sentir constrangida pelo tratamento do servidor público procurando a Delegacia de Polícia Civil para prestar queixa em seguida.

Informações dão conta que é necessário o funcionário de qualquer loja, que necessite dos serviços executados pelas CIRETRANS tenha em mãos uma procuração para representar a empresa a qual trabalhar e responder no órgão por ela.

“Todos os dias eu vou à CIRETRAN para acompanhar os clientes da empresa que eu trabalho e, na manhã de hoje, quinta-feira (1), estava lá mais uma vez para acompanhar quatro clientes para realização de vistorias. Um dos nossos clientes entrou para a sala do diretor daquele órgão com a identidade em mãos receber autorização e realizar a referida vistoria, mas o Senhor Carlinhos me constrangeu dizendo; a partir de hoje, você não entra na minha sala nem se aproxima de nenhuma outra”. Disse Vaneska Bernardo.

“Será por que eu não votei em Ricardo Coutinho? Até onde eu sei tem um amigo que trabalha para uma empresa do ramo que o meu e é bem recebido e não é exigido dele a identidade para saber se o processo que leva é de fato dele mesmo. É perseguição?” Finalizou Vaneska.

Em defesa: O professor Carlos Leite diretor da 6ª CIRTERAN de Cajazeiras ressaltou que existe uma profissão devidamente legalizada no Brasil, que se chama despachante. “Como é que uma pessoa tem conhecimento em tramitações de despachos em processos de transferências de veículos vai com freqüência ao órgão sabendo que tem um profissional faz este serviço? Ela como grávida usou de sua situação para “furar a fila” e, sobre os procedimentos legais ela não pode continuar fazendo o serviço de despachante”.

O diretor daquele órgão assumiu publicamente que a funcionária não será atendida com processos de clientes da loja como despachante, pois a mesma não é habilitada a função de despachos. “Quanto à representação dela, ela está no direito e nós da nossa defesa”. Finalizou.

Da redação