Uma mulher grávida conhecida por Vanessa acompanhava
um cliente da loja de automóveis, onde a mesma trabalha e, na oportunidade
auxiliava o referido cliente, quando fora enxotada pelo diretor do órgão, ao
ponto de se sentir constrangida pelo tratamento do servidor público procurando
a Delegacia de Polícia Civil para prestar queixa em seguida.
Informações dão conta que é necessário o
funcionário de qualquer loja, que necessite dos serviços executados pelas
CIRETRANS tenha em mãos uma procuração para representar a empresa a qual
trabalhar e responder no órgão por ela.
“Todos os dias eu vou à CIRETRAN para
acompanhar os clientes da empresa que eu trabalho e, na manhã de hoje, quinta-feira
(1), estava lá mais uma vez para acompanhar quatro clientes para realização de
vistorias. Um dos nossos clientes entrou para a sala do diretor daquele órgão
com a identidade em mãos receber autorização e realizar a referida vistoria,
mas o Senhor Carlinhos me constrangeu dizendo; a partir de hoje, você não entra
na minha sala nem se aproxima de nenhuma outra”. Disse Vaneska Bernardo.
“Será por que eu não votei em Ricardo Coutinho?
Até onde eu sei tem um amigo que trabalha para uma empresa do ramo que o meu e
é bem recebido e não é exigido dele a identidade para saber se o processo que
leva é de fato dele mesmo. É perseguição?” Finalizou Vaneska.
Em defesa: O professor Carlos Leite diretor
da 6ª CIRTERAN de Cajazeiras ressaltou que existe uma profissão devidamente
legalizada no Brasil, que se chama despachante. “Como é que uma pessoa tem
conhecimento em tramitações de despachos em processos de transferências de
veículos vai com freqüência ao órgão sabendo que tem um profissional faz este
serviço? Ela como grávida usou de sua situação para “furar a fila” e, sobre os
procedimentos legais ela não pode continuar fazendo o serviço de despachante”.
O diretor daquele órgão assumiu
publicamente que a funcionária não será atendida com processos de clientes da
loja como despachante, pois a mesma não é habilitada a função de despachos. “Quanto
à representação dela, ela está no direito e nós da nossa defesa”. Finalizou.
Da redação