quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Secretário de Cultura de Cajazeiras se reúne pela primeira vez com classe artística local


Em reunião realizada na noite da última terça-feira (15), que teve inicio às 19hs00, no auditório do Centro Cultural Zé do Norte – anexo da SECULT, o secretário da referida pasta, Aguinaldo José Cardoso convidou proponentes do FUMINC (Fundo Municipal de Incentivo à Cultura), para apresentação da nova equipe e conhecer os artistas e produtores culturais da cidade.

Dos (vinte e nove) beneficiados com as cartas de crédito para produções culturais, (vinte e cinco) compareceram e o diálogo fluiu. Aguinaldo Cardoso iniciou à reunião e trouxe as primeiras informações sobre os projetos do FUMINC, solicitando de cada um dos participantes - individual apresentação.

- Com frequência. As questões mais abordadas durante a apresentação dos proponentes se destacou no impasse ocorrido entre 2010/2012, quando as parcelas seguintes a serem liberadas foram canceladas pela administração anterior – impedindo a execução dos projetos em sua totalidade.

Para o historiador Agnaldo Rolim, a história de Zé do Norte passa despercebida para a maioria dos cajazeirenses, pois segundo ele uma comunidade sem memória não pode ser lembrada como “Terra da Cultura”.

Numa intervenção da assessoria da SECULT, a título de informação institucional, fora citada a preocupação da Prefeita Denise Albuquerque, sobre a importância do resgate da história local, contada por meio impresso nos cadernos da rede municipal de ensino.

O professor universitário Carlos Gildemar Pontes pediu a palavra e trouxe sua preocupação em relação, ao não comparecimento dos gestores municipais às reuniões do seguimento artístico de Cajazeiras. Gildemar informou ainda, que vem desenvolvendo projetos no Estado do Ceará de “contação de estória”, numa maneira de estimulação à leitura de crianças e jovens, podendo ser o referido projeto discutido e implantado no município.

Ainda de acordo com o professor, os produtores culturais são vistos como mendigos, ao comércio local, pois sem as devidas condições para execução dos seus projetos, a forma mais direta é pedir patrocínios. “Quando nós vamos ao comércio pedir ajuda, geralmente eles nos dão R$ 5.00 e R$ 10.00 e, nos classificam como desocupados, ou malandros”.

Na finalização, o secretário Aguinaldo Cardoso tomou como proveitosa a reunião e prometeu levar as reivindicações da classe à prefeita Denise Albuquerque.

Assessoria/SECULT