Em
reunião realizada na noite da última terça-feira (15), que teve inicio às
19hs00, no auditório do Centro Cultural Zé do Norte – anexo da SECULT, o secretário
da referida pasta, Aguinaldo José Cardoso convidou proponentes do FUMINC (Fundo
Municipal de Incentivo à Cultura), para apresentação da nova equipe e conhecer
os artistas e produtores culturais da cidade.
Dos
(vinte e nove) beneficiados com as cartas de crédito para produções culturais,
(vinte e cinco) compareceram e o diálogo fluiu. Aguinaldo Cardoso iniciou à
reunião e trouxe as primeiras informações sobre os projetos do FUMINC,
solicitando de cada um dos participantes - individual apresentação.
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Com frequência. As questões mais abordadas durante a apresentação dos
proponentes se destacou no impasse ocorrido entre 2010/2012, quando as parcelas
seguintes a serem liberadas foram canceladas pela administração anterior –
impedindo a execução dos projetos em sua totalidade.
Para
o historiador Agnaldo Rolim, a história de Zé do Norte passa despercebida para
a maioria dos cajazeirenses, pois segundo ele uma comunidade sem memória não
pode ser lembrada como “Terra da Cultura”.
Numa
intervenção da assessoria da SECULT, a título de informação institucional, fora
citada a preocupação da Prefeita Denise Albuquerque, sobre a importância do
resgate da história local, contada por meio impresso nos cadernos da rede
municipal de ensino.
O
professor universitário Carlos Gildemar Pontes pediu a palavra e trouxe sua
preocupação em relação, ao não comparecimento dos gestores municipais às
reuniões do seguimento artístico de Cajazeiras. Gildemar informou ainda, que
vem desenvolvendo projetos no Estado do Ceará de “contação de estória”, numa
maneira de estimulação à leitura de crianças e jovens, podendo ser o referido
projeto discutido e implantado no município.
Ainda
de acordo com o professor, os produtores culturais são vistos como mendigos, ao
comércio local, pois sem as devidas condições para execução dos seus projetos,
a forma mais direta é pedir patrocínios. “Quando nós vamos ao comércio pedir
ajuda, geralmente eles nos dão R$ 5.00 e R$ 10.00 e, nos classificam como
desocupados, ou malandros”.
Na
finalização, o secretário Aguinaldo Cardoso tomou como proveitosa a reunião e
prometeu levar as reivindicações da classe à prefeita Denise Albuquerque.
Assessoria/SECULT