A população do Município de Cajazeiras e
região do Alto Sertão da Paraíba continua bastante preocupada com os volumes
baixíssimos dos principais açudes que estão em situação muito críticas, mas
mesmo assim, a água de alguns desses reservatórios que deveria ser destinada
para o consumo humano e animal ainda continua sendo utilizada para a produção
agrícola, com projetos de irrigação por inundação.
A população tem reclamado, porém nenhuma
providência tem sido tomada por parte dos responsáveis dos órgãos de controle
dos reservatórios, o que é um verdadeiro absurdo, em razão da situação bastante
grave.
Em Cajazeiras há dois reservatórios que
servem à população. O Engenheiro Ávidos com capacidade para 255.000.000 milhões
de metros cúbicos encontra-se com apenas 44.617.365 milhões de metros cúbicos, ou
seja, 17,5% de sua capacidade, de acordo com medição da Agência Executiva de
Gestão das Águas do Estado (Aesa), no último dia 24 de dezembro de 2012.
O açude Lagoa do Arroz com capacidade para 80.220.750
milhões de metros cúbicos está com apenas 19.550.950 milhões de metros cúbicos,
isto é 24,4% da capacidade, segundo levantamento realizado em 03 de janeiro de 2013.
Vale salientar que, em anos de muita chuva,
o DNOCS, por medida de segurança, não permite que o Açude de Boqueirão encha.
A Imprensa, a exemplo do Correio da Paraíba
tem denunciado a situação, mas até agora, nenhuma medida concreta tem sido adotada
por quem de direito.
Confira no site do Governo estadual no link
a seguir toda a realidade dos reservatórios de água do Estado http://site2.aesa.pb.gov.br/aesa/volumesAcudes.do?metodo=preparaUltimosVolumesPorMunicipio
Hoje a Paraíba enfrenta a maior seca dos
últimos 30 anos e, de acordo com levantamento feito pela Agência Executiva de
Gestão das Águas do Estado (Aesa), dos 121 açudes monitorados pelo órgão, 10
reservatórios estão secos ou quase secos na Paraíba.
A estiagem, que castiga quatro das cinco
regiões do Estado, já deixou 22,3% desses reservatórios com, no máximo, 20% de
sua capacidade total. Em dez deles, segundo a Agência, o acumulado é menor de
5% e a situação é considerada crítica.
Assessoria de Imprensa