“O que é que vai acontecer com a comercialização só do plasma? As pessoas vão vender seu plasma e ele vai ser transformado em substâncias que são caríssimas, que são a albumina humana e a imunoglobulina. Nada contra ser neoliberal, mas parte do sangue de brasileiros e brasileiras não é para ser comercializada”, disse.
A senadora ressaltou que a doação de sangue no país funciona com um "espírito solidário", e que a grande maioria dos doadores nem sabem para quê o sangue será destinado. Para ela, a comercialização do plasma irá afetar diretamente a disponibilidade de plaquetas e hemácia, que são as partes mais utilizadas do sangue dos brasileiros.
“Aquele brasileiro que vai doar seu plasma, que é aquela parte mais clara, não vai doar o seu sangue. Vai haver muitas mortes. Queria lembrar a quantidade de crianças, homens e mulheres adultos com neoplasias ou leucemias que precisam de plaquetas e de concentrado de hemácia. E não vão ter. A realidade é essa. Vão comercializar sem ter nenhuma garantia de que esses produtos, como a albumina e a imunoglobulina, serão vendidos no Brasil, nem que seja para a gente comprar. Esse projeto, se aprovado, vai vender a vida humana”, disse a senadora do PSD potiguar Zenaide Maia. Além disso, Zenaide defendeu a importância de investir em equipamentos para a melhoria das Hemorredes, Hemobrás e dos Hemocentros.
Redação