O Porto de Cabedelo voltou a ser uma porta de saída do açúcar ensacado da Paraíba
A operação de açúcar no Porto de Cabedelo começou nesta última quarta-feira (20), no recém inaugurado Armazém 7, contendo 10 mil toneladas de açúcar proveniente de usina paraibana, que serão armazenadas, com destino à África, tendo à frente das operações a empresa Marlog, do Grupo Marajó.
O Empresário Arlan Rodrigues destaca que o embarque do açúcar ensacado demanda mais trabalhadores que a operação com granéis sólidos, o que fortalece a mão-de-obra local.
"Sem dúvida, esse é um trabalho de muitas mãos e cabeças e uma quebra de paradigma de décadas sem que o Porto de Cabedelo efetuasse esses embarques que eram somente realizados pelo Porto do Recife. Voltamos a nos conectar com o mundo do Açúcar. Parabéns a todos e vamos em busca de novos embarques", ressaltou Arlan.
A notícia também é animadora para os trabalhadores portuários avulsos, que foram fundamentais, para que essa realização fosse possível, viabilizando a operação pelo Porto de Cabedelo.
"Mais de 150 famílias são impactadas pela retomada das atividades, além de tantas outras indiretamente, o impacto dessa medida é imensurável", afirma Lincoln Lopes de Melo, presidente do Sindicato dos Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga do Porto de Cabedelo.
Com o objetivo de diversificar as cargas que passam pelo Porto de Cabedelo, o Governo da Paraíba implementou um plano de investimentos na área portuária, tendo como a maior delas: a dragagem do Porto de Cabedelo. A obra possibilitou a ampliação do calado para 11 metros de profundidade, com isso, navios de até 55 mil toneladas poderão atracar no Porto. A expectativa é aumentar o portfólio de cargas operadas, o que fortalece a economia local.
"Agradeço ao governador João Azevêdo, o presidente do Sindialcool, Edmundo Barbosa, ao Presidente da Docas, Ricardo Barbosa, aos presidentes de sindicatos, obreiros que compõem o OGMO do Porto de Cabedelo, e, principalmente ao corpo diretivo da usina Japungú que optou pelo Porto de Cabedelo. Sem dúvida, esse é um trabalho de muitas mãos e cabeças", finalizou o empresário Arlan Rodrigues, presidente do Grupo Marajó Logística e Serviços.
Assessoria