O tratamento é conhecido por ser uma alternativa para dores corporais em humanos, mas pode ser aplicado para cães e gatos que passam por dificuldades motoras
A quiropraxia é um tratamento usado em pessoas que enfrentam problemas relacionados às dores corporais, trazendo alívio para o paciente e utiliza as mãos como ferramenta principal. A técnica surgiu no século XIX, mas apesar de ser tradicional e comprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é, relativamente, pouco conhecida e divulgada. Diante disto, a quiropraxia animal torna-se também algo desconhecido para a população em geral que não conhece o uso da técnica para este grupo.
Recentemente, o vídeo de um cachorro recebendo o tratamento circulou na internet e a reação do animal ao escutar os estalos do corpo ganhou o debate na web, seja sobre os questionamentos relacionados a ação ou à feição de alívio que o pet transpareceu. Pensando nisso, o professor do curso de Medicina Veterinária da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau João Pessoa, Rodrigo Guimarães, traz mais informações sobre a quiropraxia realizada em animais, como gatos e cachorros, por exemplo e quais são as indicações.
“A quiropraxia, feita como coadjuvante ou auxiliar no tratamento convencional, é parecida com a fisioterapia. Porém, ela trabalha de forma diferente, na qual se ajusta as articulações, principalmente as da coluna vertebral, as vértebras e as pequenas extremidades, melhorando o funcionamento dos membros. Com isso, ajuda e garante o bem-estar e a saúde animal. É importante enfatizar que é um procedimento seguro e traz muitos benefícios ao pet, se for realizado por um médico veterinário”, explica.
Os casos mais indicados para realizar o tratamento são: doenças neurológicas, atrofia muscular, prevenção e manutenção do bem-estar do animal, neuropatias, espondiloses (bico de papagaio), hérnia de disco, dores na coluna, problemas metabólicos, miopatias, Síndrome de Wobbler e displasia coxofemoral. Além disso, é apropriado para situações na qual o animal aceita a manipulação do profissional e é dócil. Não podendo ser feito em casos que o bichinho possua fraturas, inchaço, luxação ou feridas.
O professor e médico veterinário da UNINASSAU João Pessoa, Rodrigo Guimarães, ressalta os benefícios advindos da quiropraxia para este grupo em específico. “O tratamento é muito proveitoso porque conseguimos reduzir muito a quantidade de medicamentos. Entretanto, às vezes, é necessário tratar tudo junto para obter o melhor resultado: a medicação, a quiropraxia e o auxílio da fisioterapia. Utilizando estas três técnicas, o pet volta as suas atividades e comportamentos normais”, finaliza.
Assessoria