terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Lula herdou não apenas dívidas, mas problemas estruturais graves que já estão sendo resolvidos afirma Jeová Campos

“O governo Bolsonaro deixou R$ 255,2 bilhões de despesas contratadas e não pagas para 2023, um rombo nas contas públicas, um país sem dotação para despesas elementares, como merenda escolar e manutenção de creches, que se não fosse a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, negociada pelo governo Lula com o Congresso, e que abriu brecha para gastar R$ 23 bilhões fora teto de gastos, a governabilidade estaria seriamente ameaçada. Essas e outras heranças malditas, fruto de um desgoverno que só pregou ódio e disseminou mentiras, já estão sendo resolvidas pelo atual governo”, afirmou nesta última segunda-feira (30), o ex-deputado estadual Jeová Campos (PT).

Com o término de seu mandato, Jeová afirma que continuará sendo um agente político atuante. “Nunca deixarei de fazer política, porque entendo que é a partir da política que a gente transforma a sociedade. Passarei a militar como sempre o fiz, sem mandato eletivo, mas com a consciência e força de um cidadão que sempre defendeu e defenderá a justiça, a distribuição de renda, a busca de oportunidades de melhorias para a população”, afirma o ex-deputado que agora volta a se dedicar a advocacia.

Jeová elogiou ainda a iniciativa do governo Lula que bloqueou R$ 33,7 bilhões de Restos a Pagar e, através de Decreto, determinou que os ministérios e órgãos públicos fizessem uma avaliação da necessidade de manter ou não esses contratos. “Esse decreto faz parte de um conjunto de medidas de ajuste de fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, há duas semanas e ele é muito importante porque se sabe que no apagar das luzes, depois da perda da eleição, Bolsonaro liberou R$ 20 bilhões de crédito orçamentário autorizando novas despesas o que inflou, ainda mais, o Orçamento deste ano”, explica Jeová. O ex-deputado também elogiou as ações do governo Lula diante da grave crise que envolve os índios, especialmente, os Yanomami que sofreram nos últimos quatro anos com o avanço dos garimpos e madeireiros ilegais.

Assessoria