Para Jeová, a expectativa agora recai sobre as primeiras medidas adotadas pelo novo governo. “Essa coalizão de forças construída por Lula em seu terceiro mandato na Presidência da República rumo à governabilidade deve ajudá-lo a ter o apoio do Congresso Nacional para implantação das medidas necessárias e urgentes que o Brasil requer, com especial necessidade para realização de uma reforma tributária onde se olhe a tributação das grandes fortunas e a diminuição da cobrança em cima da classe média”, falou Jeová.
Em relação às medidas já adotadas pelo governo Lula, Jeová destaca que a quebra do sigilo de 100 anos prometida durante a campanha já foi cumprida, assim como a mudança na política de controle de armas. “O Brasil inteiro deseja saber o que Bolsonaro quis tanto esconder com esses sigilos e Lula tinha prometido na campanha que quebraria esse sigilo e o fez ontem mesmo na solenidade de posse. Além disso, o presidente também havia dito que mexeria na política de armamento e o fez, assim como já reviu a questão do desmatamento da Amazônia, retomando o Fundo que financiava projetos de redução do desmatamento, criado em 2008, e que desde 2019 com a extinção dos colegiados, não tinha mais função”, diz Jeová, lembrando que na área ambiental, Lula também revogou a decisão do governo Bolsonaro que permitia o garimpo em áreas indígenas e de proteção ambiental.
“O presidente começou muito bem”, reitera Jeová, destacando que Lula também encaminhou determinação aos ministros para que paralisem os processos de privatizações de empresas públicas, como a Petrobras, Correios e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Assessoria