A classificação de risco é utilizada no acolhimento hospitalar para se fazer uma avaliação inicial do paciente e determinar a necessidade de um atendimento mais urgente. Esse método permite saber a gravidade do estado de saúde dos pacientes, seu potencial de risco, o grau de sofrimento, entre outras informações.
Essa triagem é uma adaptação do método utilizado pelos militares americanos nas guerras do século XX. Dessa forma, as pessoas que estão em estados mais críticos e dependem de um atendimento para que não haja um agravamento de sua saúde podem ser acolhidas primeiro.
No Brasil, a classificação mais comum é o Protocolo de Manchester, que utiliza cinco cores para identificar o grau de cada paciente. Geralmente, elas são: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. A cor vermelha representa os casos mais graves, e a azul, os mais leves.
Essa identificação visual já é usada na maior parte dos equipamentos de saúde pelo mundo, como clínicas particulares e hospitais. Diversos fatores são levados em consideração para determinar a classificação de risco em cores, como: dor, sinais vitais, pressão, sintomas, entre outros.
O Hospital Universitário Júlio Maria Bandeira de Mello da Universidade Federal de Campina Grande vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) adota esse protocolo no Pronto Atendimento.
O Pronto Atendimento do HUJB é caracterizado por atendimentos de urgência e emergência em clínica pediátrica, sendo referência para a Rede de Atenção à Saúde (RAS) da região. O público-alvo para o atendimento no serviço são crianças e adolescentes na faixa etária de 29 dias de vida até 14 anos 11 meses e 29 dias.
O HUJB não possui serviço de urgência e emergência cirúrgica ou traumatológica em pediatria, bem como de urgência e emergência para adultos, exceto para os usuários que realizaram procedimentos cirúrgicos na instituição e que, por ocasião de alguma complicação pós-operatória, venham a precisar de avaliação ou intervenção médica.
Fonte: Protocolo de Manchester/ site TOTVS