Jesus sempre pregou e viveu
a Fraternidade Ecumênica. Como realmente acreditamos no Divino Chefe, temos de
batalhar pelo que apresentou como solução para os tormentos que ainda afligem
as nações. A temperança é virtude indispensável nesta peleja. Entretanto,
diante dos desafios, não confundamos pacifismo com debilidade de caráter.
Bem a propósito, estas palavras
da autora Eleanor L. Doan (1914-2010): “Qualquer pusilânime pode louvar a
Cristo, todavia é preciso ânimo forte para segui-Lo”.
Não podemos também nos
esquecer dos exemplos dos cristãos primitivos, mas, sim, neles buscar a
vivência que precisa ser repetida neste mundo, qual seja, a da Paz: “Da
multidão dos que creram, era um o coração e a alma. (...) E assim, perseguidos
por todos os meios, passaram a viver em comunidade, não havendo necessitados
entre eles, porque todos se socorriam, cada qual com o que possuía” (Atos dos
Apóstolos de Jesus, 4:32 a 34).
José de Paiva Netto ― Jornalista,
radialista e escritor.