Durante o encontro do Elo
Nacional, que ocorreu não último final de semana em Brasília, a REDE reafirmou
sua posição contra a criação do super fundo partidário, de R$ 3,6 bilhões, e da
aprovação do “distritão”, temas da Reforma Política em pauta nesta semana.
Em nota divulgada no
último dia 11, a REDE já havia colocado sua posição contra as questões. “Sob o
título pomposo e com o nome da Democracia tomado em vão, o fundo, tal como
aprovado, esconde a intenção perversa de financiar o atraso político dessas
castas por meio de um assalto deslavado aos cofres públicos. Nas eleições de
2014, os partidos que mais elegeram parlamentares – PMDB, PT e PSDB – foram
justamente aqueles que hoje estão envolvidos em inúmeras denúncias de uso de
dinheiro de propina em campanhas”, diz trecho da nota sobre a criação do fundo
partidário.
Assim, para a REDE, a
reforma em pauta deixa questões importantes fora do debate, como a criação das
candidaturas independentes, como propõe a PEC 134/2015, o aperfeiçoamento dos
mecanismos de participação direta da sociedade na política, a previsão de
revogação popular de mandatos, que foi retirada do projeto aprovado pela
Comissão Especial, e muitas outras propostas que podem ajudar a abrir o código
do processo político para a sociedade.
Ascom-REDE