Vistoria avalia condições da infraestrutura da escola e intervenções necessárias para instalação de internet de alta velocidade e rede wi-fi em todo o ambiente escolar
A visita é a primeira etapa para inclusão das escolas no projeto Aprender Conectado, que fornecerá internet banda larga, rede wi-fi e kits de informática para instituições públicas de ensino de todo o Brasil. Nessa etapa também serão vistoriadas mais 2.026 escolas das regiões Norte e Nordeste, localizadas nos estados do Amazonas e da Paraíba, totalizando 2.323 escolas públicas no Brasil.
Os critérios de escolha levaram em conta municípios com maior número de escolas desconectadas e que possuam estrutura de rede em fibra. Foram incluídas todas as escolas dos municípios listados, até mesmo as que não possuem energia.
“Com essas novas visitas, estamos indo para a segunda etapa do Aprender Conectado, um projeto que vai transformar a vida dos alunos, dos professores e da comunidade como um todo, ao permitir que crianças de escolas públicas recebam uma educação conectada. Com Internet banda larga, kits de informática, capacitação dos professores, vamos mudar a realidade desses jovens e a história da educação no Brasil”, explica Vicente Aquino.
O projeto Aprender Conectado está finalizando a fase piloto, quando foram escolhidos dois municípios em cada uma das cinco regiões do país, totalizando 177 escolas públicas e aproximadamente 32 mil alunos, que receberão equipamentos de informática e terão melhores condições de aprendizagem com rede wi-fi e internet de alta velocidade.
Na fase piloto estão sendo contempladas escolas nas seguintes localidades: No Norte, Pau D’Arco (PA) e Espigão do Oeste (RO); no Nordeste, Baía da Traição (PB) e Santa Luzia do Itanhy (SE); no Centro-Oeste, Gaúcha do Norte (MT) e Cavalcante (GO); na região Sudeste, Berilo (MG) e Silva Jardim (RJ), e na região Sul, Entre Rios (SC) e Coronel Domingos Soares (PR).
Toda a parte operacional do projeto Aprender Conectado está sendo executada pela Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace), ligada ao Gape. “Nosso desafio à frente da Eace é garantir que cada centavo dos recursos seja destinado a levar a internet aos estudantes e transformar a vida de toda a comunidade”, afirma Paula Martins, CEO da Eace, eleita pelas empresas vencedoras do leilão do 5G para um mandato de 3 anos.
Entenda o projeto Aprender Conectado
O projeto o projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
O Aprender Conectado atenderá escolas em todo o País, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, garantindo conexão com alta velocidade, mesmo para aquelas que não possuem energia, com internet banda larga, rede wi-fi e kits de informática.
Para definir os critérios do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefonica, dona da marca Vivo, e TIM, que criaram a Entidade Administradora da Conectividade das Escolas (Eace), responsável pela execução do projeto. O Gape é presidido pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, e tem a missão de dar as diretrizes e fiscalizar a Eace.
Assessoria
