É do conhecimento público, que todo ano o Fundo de
Participação dos Municípios durante seis meses acresce e durante seis meses
decresce repetindo valores dos seis meses do ano anterior. No entanto, para a
prefeitura de Cajazeiras ontem e hoje essa realidade só é “percebida” quando
acontece o decréscimo.
Porém, no que tange a folha de pagamento dos apaniguados do
gestor municipal nada disso faz sentido. Isto é, a cada mês a folha de
comissionados e contratados só aumenta! – Por outro lado, o sindicato
presenciou no último dia três de outubro de 2017, na Casa Otacílo Jurema, às
18hs, “Hora do Ângelo”, durante uma Sessão Especial, vereadores afirmarem que,
enquanto há um rombo que ultrapassa 77 milhões de reais, oriundos de calotes
sucessivos revestidos de parcelamentos autorizados pela Câmara Municipal ao
longo do tempo, da parte patronal, que não chegaram aos cofres do IPAM pelas
razões supracitadas.
Embora, o parlamento local diz que, aprovou de “boa fé” desde
1995 até 2015!! – Então, diante desse fato perigoso, doloso a você, aposentada/o
pelo Instituto Previdenciário Municipal é prudente saber, que a prefeitura de
Cajazeiras pôde pagar em oito meses de gestão tanto assim, aos servidores
temporários, mas não pôde minimizar a dívida que tem para com o seu instituto?
– Outro fato comprometedor com relação à parte patronal dos servidores
comissionados e contratados perante o INSS, está em dia.
No entanto, conforme ofício nº 122/17, recebido do IPAM pelo
SINFUMC em 28 de agosto de 2017, afirma que apenas houve um repasse da parte
patronal, mês de janeiro do ano em andamento. Por isso, pergunta o sindicato.
Se em oito meses o poder público municipal pôde fazer uso de R$ 5.656.862,03
com a folha extra, como é que vai convencer os aposentados do IPAM, não poder
minimizar a dívida enviando ao instituto ao menos R$ 1.079.805,55 valor
correspondente ao gasto maior em relação a 2016, com comissionados e
contratados? É falta de dinheiro ou intolerância com o dinheiro público? – Só
para aquecer as células nervosas do cérebro daqueles que tem o manejo do erário
público, em apenas nove meses de gestão municipal ano 2017, o município em
destaque já recebeu do patrão público federal R$ 34.358.575,54. Verbas
carimbadas do FPM, FUNDEB E FUNDO – SAÚDE.
Pois bem, costumava dizer o ex-prefeito Epitácio Leite Rolim:
“Se não botar no bolso, se não levar pra casa, dá suficiente para administrar”.
Cajazeiras/PB, 05 de Outubro de 2017.
A DIRETORIA DO SINFUMC