O deputado estadual Jeová
Campos (PSB) confirmou neste dia (10), em discurso na tribuna da ALPB, que vai
mesmo requerer uma licença para tratamento de saúde e que, provavelmente, se
afastará dos trabalhos legislativos no início de novembro. “Vocês estão vendo o
esforço que eu estou fazendo para poder falar. Fiz um conjunto de exames para
poder entender qual é o problema da minha voz e já tenho mais ou mens um
diagnóstico fechado e devo sim, me licenciar desta Casa para poder cuidar deste
problema de voz”, disse Jeová.
Segundo o parlamentar, ele
não está preocupado com quem vai assumir seu lugar durante sua licença. “O que
eu sei e devo fazer é cuidar de mim, fazer esse tratamento o mais rápido
possível, pois como deputado, advogado e professor universitário a voz é meu
instrumento de trabalho e não posso prescindir dela, por isso, agora minha
prioridade é ficar bom. É tanto que quando me perguntam quem vai assumir eu
digo: eu nem sei. Eu só sei que eu preciso me licenciar para me cuidar”,
afirmou Jeová.
O parlamentar disse ainda
que antes de vir a ALPB na manhã desta terça-feira, esteve reunido com a
direção da Cagepa para tratar da melhoria do abastecimento de água de Várzea da
Ema, no Distrito de Santa Helena. “Esse é um clamor da população que me chegou
através do vereador Marcos e que precisa ser solucionado o quanto antes, porque
a população local está tomando água salgada, de poços artesianos e com o
projeto que está em andamento na Cagepa à população daquela localidade poderá
ter uma água de qualidade”, explicou Jeová.
O parlamentar também
lamentou que a imprensa noticiasse, na semana passada, mais destaque a questão
de sua licença que o anúncio feito pelo governado Ricardo Coutinho de destinar R$
6 milhões do Empreender para fomentar o desenvolvimento do Polo Têxtil do
Sertão, em Cajazeiras. “Esse grande gesto do governador, junto com a adoção de
uma alíquota diferenciada para o setor de confecção e outras ações vão mudar a
realidade do sertão paraibano e merecia maior destaque na Imprensa, mas,
infelizmente deram mais ênfase a minha licença que a esse grande projeto”,
reclamou Jeová.
Assessoria