Presidente Paulo Albuquerque também está proibido de comparecer à final da 2ª Divisão
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Paulo Albuquerque - Presidente do Atlético |
A partida, programada para esta quarta-feira (8), estava prevista para acontecer em Cajazeiras. Entretanto, após os episódios relatados na súmula do último jogo da semifinal, entre o Alviceleste e a Desportiva Guarabira, a FPF decidiu alterar o local da partida com a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB). Em contrapartida, o presidente do clube declarou, em entrevista ao programa “Antena Esportiva”, da Difusora 1, que o time irá recorrer a decisão.
"Imaginamos que poderia haver algum tipo de punição, só não esperávamos que fosse tão rápido. O Atlético-PB respeita a Justiça, respeita as decisões judiciais. Estamos recorrendo de forma legal, estamos fazendo de tudo para que o jogo seja em Cajazeiras, com o apoio da nossa torcida. Então não vamos nos precipitar. […] Aconteceram algumas situações que a gente repudia, a gente não compactua com as cenas que aconteceram. Quero deixar claro para o torcedor que em Guarabira aconteceu pior, infelizmente ainda não aconteceu o julgamento. Mas a gente acredita na nossa devoção, na Justiça. Estamos tentando reverter essa situação de forma legal, e eu acredito que até mais tarde, teremos notícias para o nosso torcedor, afirmou".
Em sequência, o presidente do Atlético-PB de Cajazeiras explicou os motivos de recorrer a decisão e alegou ser “uma dupla penalidade”.
"A gente acredita, porque não existe a condição, de eu como mandante de jogo, organizar uma partida em Campina Grande, a 400km da minha cidade, em menos de 48h. Isso é extremamente inviável e impossível. Primeiro, que eu não conheço Campina Grande. Segundo, que o Atlético-PB está sendo punido por um torcedor que jogou uma pedra de gelo no árbitro, tudo bem. É juridicamente plausível que aconteça algum tipo de punição. Mas que, pelo menos, acontecesse algum tipo de punição no entorno do jogo ser no Perpetão com os portões fechados. Porque além do torcedor estar sendo punido, o clube também está sendo prejudicado financeiramente. Além de deixar de arrecadar a renda da final, ainda vai ter o prejuízo gigante da locomoção do time para Campina Grande. Está sendo uma dupla penalidade. A justiça vai ser feita, vamos tomar as medidas cabíveis, concluiu".
Paulo Albuquerque e os dirigentes Matheus Alves, Francisco Thiago e Victor Anderson, foram suspensos preventivamente e estão proibidos de comparecer à final da 2ª Divisão após a confusão na semifinal.
Em relação a punição, ele comentou, também, ao “Antena Esportiva”, que considera inverídicas algumas informações da súmula do jogo. Entre elas, o relato que descreve que ele teria xingado a árbitra Ruthyanna Camila. De acordo com o presidente, o que aconteceu foi apenas os seguintes dizeres: “Eu disse que ela estava prejudicando o meu trabalho, disse que eu tinha sugerido que ela apitasse o jogo, mas que ela estava jogando todo meu trabalho no lixo, porque ela não estava tendo critério”. Além disso, Albuquerque citou o fato da arbitragem alegar que o advogado Victor Anderson teria descido para o campo no momento da confusão, reforçando que a informação não é verdade.
Com inf. de Arena Correio