segunda-feira, 30 de julho de 2012

Produtor de eventos afirma que Prefeitura de Cajazeiras deve mais de R$ 1 milhão a sua empresa e dispara: “Já fui ouvido pela PF”


O proprietário da empresa Perfil de Cajazeiras, Tico Miudezas durante entrevista ao programa Rádio Vivo da emissora Alto Piranhas nesta segunda-feira (30), taxou de “esculhambação” o débito que a Prefeitura Municipal de Cajazeiras tem com sua empresa por conseqüência de grandes eventos promovidos por ele.

Tico disse que a Perfil será citada no Brasil inteiro pela falta de respeito que a Prefeitura está tendo com a empresa. Tico afirmou ainda que, já foi ouvido pela polícia federal, por fiscais do Tribunal de Contas da Paraíba e pelo Ministério Público do Estado, todos investigando o caso das grandes festas acontecidas na cidade de Cajazeiras e com que recursos elas foram pagas.

O empresário afirmou que seu negócio continua a disposição do Ministério Público, seja ele estadual ou federal, de qualquer tipo de polícia e de toda a imprensa paraibana para que o caso seja investigado.

Tico Miudezas enfatizou que quer apenas receber o dinheiro dos serviços que prestou e afirmou que o débito da Prefeitura de Cajazeiras lhe levou a falência. “Eu estou quebrado. Tudo o que tinha foi embora, até meu crédito em Cajazeiras. Tudo porque caí em uma conversa bonita que não devia”, disse ele.

Débito
Tico Miudezas afirmou que o débito da Prefeitura Municipal de Cajazeiras com a empresa Perfil vem desde a gestão do ex-prefeito Léo Abreu e chega a R$ 1.384.00.00 (Um milhão e trezentos e oitenta e quatro mil reais). Dessa quantia, somente a dívida do carnaval deste ano é de R$ 875.00,00 (oitocentos e setenta e cinco mil reais).

Desse dinheiro, Tico garante ter recebido apenas 80 mil reais e diz que por conta disso, arrumou várias inimizades, além de ter passado a receber ligações anônimas em tons de ameaça.

O empresário afirmou que a dívida total da Prefeitura é conseqüência de outras festas como o Carnaval de 2010, o São João de 2010 e a emancipação política de 2011.

Fonte: Diário do Sertão