De acordo com as investigações, os criminosos criavam identidades fictícias de pessoas com mais de 65 ou 70 anos, emitiam CPFs com datas coincidentes com o início dos benefícios e usavam documentos adulterados, como certidões de nascimento, RGs e declarações de grupo familiar. O esquema operava com repetição de endereços, telefones e até mesmo IPs de computadores, o que levou a Polícia Federal a rastrear as conexões usadas nos pedidos fraudulentos.
Entre os denunciados está um homem que usava dezenas de identidades falsas para acessar o sistema do INSS, além de um casal que atuava na produção dos documentos e na representação dos beneficiários fictícios perante o órgão. O MPF aponta que, além do prejuízo de R$ 4 milhões já consumado, as investigações impediram um rombo adicional de cerca de R$ 20 milhões aos cofres públicos.
Os acusados respondem pelos crimes de falsidade ideológica, estelionato agravado contra a administração pública e organização criminosa. O MPF também pediu à Justiça Federal que condene o grupo ao pagamento de R$ 4,35 milhões a título de reparação pelos danos causados. O caso segue em tramitação, e novas diligências podem ser realizadas para apurar a extensão completa da fraude.
Com inf. do Blog Coisas de Cajazeiras