“Pra nós não faz diferença. A família Ribeiro são nossos adversários na PB. Queremos distância do grupo da Várzea”, disse Jackson quando questionado sobre a posição nacional do PP. Quinta-feira (23), o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira deu o tom, dos rumos da sigla para 2024. “Essa aliança com o PT não resiste às eleições do próximo ano”, disse Ciro, que foi ministro da Casa Civil na gestão de governo de Jair Bolsonaro. Na avaliação do senador, o governo está “perdido” e a economia caminha para o abismo. “Por que você acha que o governo não quer votar o Orçamento?”, perguntou Ciro. Ele mesmo respondeu: “Para não mostrar o rombo.”
Em troca de votos na Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou ao PP o Ministério do Esporte. Homem da confiança de Lira, o deputado André Fufuca assumiu a pasta em setembro, no lugar de Ana Moser. Pressionado, Lula também tirou Rita Serrano da presidência da Caixa para dar a cadeira a Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado por Lira e os Ribeiros. Além disso, tem sido cobrado a cumprir um acordo para alojar o PP e outros partidos do Centrão em vice-presidências da Caixa.
Se o Congresso aceitar o acordo que aumenta o Fundo Eleitoral para R$ 4,96 bilhões, o PP poderá ficar com R$ 456,3 milhões para distribuir entre seus candidatos nas eleições de 2024. Ciro avisou, no entanto, que o dinheiro não irá para quem apoiar o PT. A punição aos aliados de Lula nos municípios será por asfixia financeira. “Então, já que é tão valente, ele também deveria proibir o PP de estar na base do governo Lula”, disse à Coluna a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Veja detalhes: https://johncutrim.com.br/pp-quer-impedir-uniao-com-pt-nas-eleicoes-de-2024/
Redação