Segundo ela, para incluir estudantes autistas em escolas regulares, é preciso adotar estratégias pedagógicas que respeitem as características individuais de cada aluno. De acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Criança e do Adolescente (Febrafia), é importante que os educadores tenham empatia, flexibilidade e criatividade para adaptar as atividades pedagógicas e garantir que todos os alunos participem das aulas.
“É fundamental que escolas e professores adotem medidas para criar um ambiente inclusivo e acolhedor. Isso inclui a realização de capacitações para os profissionais da educação, a promoção de palestras e atividades para os pais e a comunidade escolar, a criação de espaços de convivência inclusivos e a disponibilização de recursos e materiais adaptados para os alunos com autismo”, complementou Tatianna. “Essa fase do acolhimento é muito importante, pois o autista precisa se sentir não só incluído, mas também parte fundamental daquele contexto, assim como os demais alunos da escola”, destacou.
O TEA atinge cerca de 2% da população mundial. No Brasil, são aproximadamente dois milhões de pessoas, segundo o Center of Diseases Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, país onde o transtorno do neurodesenvolvimento afeta uma a cada 36 crianças, segundo o mesmo estudo.
Assessoria