terça-feira, 1 de março de 2011

Inversão de valores; Popular denuncia propina para retardar nomeação de direção de órgão cultural em Cajazeiras

Denúncias chegadas a nossa redação dão conta, que um empresário local está usando de todo meio e artimanhas, para permanecer explorando um espaço público de maneira desvirtuosa. O referido comerciante há alguns anos por meio de comodato, hoje, sem valor algum usa de sua influência na sociedade para dizer que quem manda ali é ele e ninguém mexe com o mesmo.

A população que antes freqüentava o Teatro Irácles Pires, hoje, se sente incomodada de certa forma com a movimentação crescente de uma choperia e, casa de espetáculos musicais que funcionam no mesmo espaço. Até ai não há problema, porém, quando se fala em abrir licitação e edital de concorrência para que outros empresários possam competir de igual valor para a exploração no referido espaço, ameaças são constantes.

Informações nos bastidores da classe artística de Cajazeiras dão conta, que membros da cultura, pessoas ligados ao atual governo estão recebendo propinas para retardar a posse do novo diretor, pois tudo leva a crer que medidas serão aplicadas na forma da lei. Em visita a FUNESC em João Pessoa, não obtivemos cópias de um suposto comodato, pois tudo leva crer que o mesmo nem exista de fato. Já em relação às propinas, um popular informou que de uma só vez houve uma transação de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), para a retardação de nomeações e pela “cabeça” de um nome indicado ao cargo de diretor daquela casa de espetáculos.

Com a ínfima contribuição mensal de R$ 700,00 (setecentos reais), estando inclusas as despesas de água e luz um comércio daquela magnitude lucra muito alto, pois as maiores despesa são pagas por nós (Estado) contribuintes. Em meados de janeiro de 2010, havíamos postado em nosso blog, notícias sobre os desmandos corriqueiros naquele local, mas o senhor que se diz mandatário do espaço, bradava em alto e bom som que quem manava lá era ele, o prefeito e um deputado há época. Comentários foram feitos e nós resgatamos um deles:

comentário

Elizabeth disse…

Vale salientar que qdo do início da obra do bar no teatro, eu na época vice presidente do conselho da Escola Milanês encaminhei ofício ao sr proprietário o qual me recebeu muito mal. O mesmo utilizou do muro da referida escola para fazer a construção e não efetuou o reboco do local, além de colocar uma bica caindo para o lado da cantina da escola, além de colocar cerca elétrica sem a referida sinalização. Encaminhamos reclamação a curadoria mas na época o diretor do teatro que era o Dr. Júnior Terra nos procurou informando que ia tomar as providências, o tempo passou eu saí do conselho da escola e as coisas continuam na mesma. Tenho conhecimento que a atual direção já encaminhou ofício ao proprietário de nome Gilson, mas até o momento não sei de nenhuma providência. Enquanto isso o mesmo se locupleta da coisa pública, energia água espaço, enfim 700 reais não é ALUGUEL PARA TER ÁGUA E LUZ, PRINCIPALMENTE P Q O MESMO USA MUITA ENERGIA E MUITA ÁGUA.

Quarta-feira, 13 Janeiro, 2010

Em contato na manhã de hoje, terça-feira (1), com a assessoria do Secretário de Cultura do Estado, em João Pessoa, fomos informados que serão tomadas as providências cabíveis e, que caso tenha havido irregularidades no contrato de comodato (que ainda foi não encontrado) os responsáveis serão punidos. 

Da redação