A Operação Restinga é fruto de uma investigação de seis meses, realizada pela 3ª Delegacia Seccional de Polícia Civil (sede em Cabedelo), com o apoio da Unintelpol/PCPB e a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP). O trabalho monitora a articulação de criminosos do Rio de Janeiro na Paraíba, mais especificamente nas cidades de Cabedelo, João Pessoa e áreas do litoral sul paraibano.
De acordo com o superintendente da Polícia Civil na capital, delegado Cristiano Santana, os alvos são investigados por crimes de tráfico de drogas e de armas de fogo, homicídios e lavagem de dinheiro. Parte dos investigados são foragidos da justiça do Rio de Janeiro.
“Desde que esses grupos chegaram à Paraíba, constatamos um aumento nos casos de homicídios em algumas localidades. São criminosos que vêm de outras regiões do Brasil tentando se estabelecer no nosso estado, mas a Polícia Civil, as demais forças de segurança, o Ministério Público e o Poder Judiciário paraibanos não irão retroceder um centímetro sequer. Várias operações já foram desencadeadas, com armas apreendidas, dezenas de lideranças criminosas já tiradas de circulação, e o trabalho está apenas começando. Não iremos parar um minuto sequer”, garantiu Cristiano Santana.
Advogado do crime - As investigações apontam que o advogado preso na operação repassava instruções para detentos paraibanos, ligados à facção, sobre como e onde armazenar as armas de fogo dos grupos criminosos, além de apontar quem são os responsáveis por essa tarefa nas ruas.
A Polícia Civil continua investigando outras pessoas ligadas aos alvos identificados nesta operação.
Fonte: Polícia Civil da Paraíba