quarta-feira, 18 de abril de 2012

Nota; Câmara Municipal de Cajazeiras – Casa Otacílio Jurema


NOTA OFICIAL


O Poder Legislativo de Cajazeiras está sempre trabalhando em prol de ações que promovam o bem-estar da população, seja na fiscalização geral como na criação de leis. Assim, para que tais ações sejam possíveis, necessário se faz, à priori, conhecer as fragilidade e necessidades deste povo, e é neste sentido que a Câmara Municipal de Cajazeiras realiza sessões itinerantes, levando ao povo o trabalho legislativo, a exemplo das sessões realizadas no Distrito de Engenheiro Ávidos e Divinópolis.

Seguindo este princípio é que realizamos na tarde e noite de ontem, dia 16 de abril de 2012, sessão itinerante na Escola Manoel Mangueira, com vistas a conhecer, in loco, as necessidades da população residente na Zona Norte, em consonância a propositura do Vereador Francisco Bernardo, e contanto com a presença do Prefeito Municipal, o Sr. Carlos Rafael e de todo o seu secretariado, bem como dos líderes comunitários, diretora da escola, e sociedade civil.

Importante ainda destacar que este tipo sessão é pública e aberta a participação popular, cabendo aos membros do Poder Legislativo apenas a mediação das discussões, sem, entretanto, limitar a participação da comunidade, desde que não venham a tumultuar ou utilizar de tal espaço para fins opostos aos objetivos propostos.

Deste modo, prevaleço-me desta comunicação para informar sobre os acontecimentos observados na referida sessão e disseminados na imprensa regional, onde, o popular Francisco Hernandez utilizou do espaço concedido para realizar pronunciamento puramente político e visando a autopromoção como pré-candidato a Vereador, utilizando sua fala para atingir os vereadores presentes, colocando-se contra os trabalhos realizados em uma tentativa de formar opiniões incoerentes. Em suma, o Sr. Francisco Hernandez fez duras críticas aos vereadores presentes, e a partir disso, o Vereador Nilson Lopes, tendo o direito de resposta defendeu-se de forma a honrar o trabalho que os vereadores realizam com tanto afinco no município.

Como presidente da Câmara Municipal, buscando acalmar a sessão e mudar o foco das discussões para o objetivo principal, a palavra foi concedida a um popular presente que foi impedido de falar pelo Sr. Hernandez, insistindo em discorrer novamente e provocar mais tumulto. Assim, ao ser contrariado pelo impedimento ao uso da palavra, o Sr. Hernandez subiu na mesa, desrespeitando a sessão, ameaçando e agredindo verbalmente os vereadores presentes, sendo contido fisicamente pelo vereador Delzinho, que, conforme mostram as imagens gravadas no local e publicadas em toda a imprensa, apenas conteve o Sr. Hernandes para que este não mais tumultuasse o ambiente, soltando-o logo em seguida, em uma atitude de defesa, atitude bem diferente das informações deturpadas que estão sendo divulgadas.

Minutos após o ocorrido, atendendo a uma solicitação do Prefeito Municipal, que só utilizaria da fala com a presença da Polícia Militar, agentes fizeram-se presentes intimidando outras ações do Sr. Hernandez, que mesmo depois de tumultuar a sessão e causar pânico e revolta aos presentes, continuou no recinto até o término, e diante da impossibilidade de inferir novamente, retirou-se por conta própria.

Apesar do ocorrido, os objetivos propostos com a realização da sessão itinerante foram alcançados, haja vista que todas as demandas solicitadas pela população presente foram acatadas pelo Prefeito Municipal, que garantiu a viabilização destas, possibilitando melhores condições de vida para os moradores da Zona Norte.

Deixo claro que a Câmara Municipal de Cajazeiras deve realizar outras sessões itinerantes com a participação popular, seguindo puramente o objetivo de levar o trabalho legislativo ao povo, entretanto não pode prever atitudes como a ocorrida na referida sessão, não sendo possível impedir que a população se manifeste de forma incoerente, como aconteceu, cabendo apenas aos mediadores caçar o direito de fala quando na ocasião de desrespeito ou mudança de foco do objetivo proposto.

Esperamos com isso, diante da descrição do ocorrido, que as discussões a este respeito encerrem-se diante da veracidade com que o relato é exposto, em se tratando apenas de um mal-entendido gerado por um popular, que desconhecedor dos seus deveres como cidadão, utilizou de um espaço concedido para, de forma premeditada, autopromover-se e causar tumulto.
Pedimos sinceras desculpas a população que presenciou o fato, e comprometemo-nos a seguir nosso trabalho de forma coerente e concisa aos objetivos deste Poder Legislativo, na busca constante por assegurar os direitos dos cidadãos cajazeirenses, como sempre o fazemos.


Cajazeiras, 17 de abril de 2012.
Marcos Barros de Souza
Presidente