O estudo afirma que governos
de vários países, em especial os europeus, têm avançado na construção de planos
de recuperação que estimulam a retomada da atividade econômica, priorizam a
criação de novos empregos e dão centralidade ao enfrentamento das mudanças do
clima.
“Esse caminho deve ser
perseguido também por países como o Brasil, que tem à frente diversas escolhas
difíceis a fazer e recursos limitados para investir em sua economia”, diz o
documento. O RenovaBio vem sendo apontado como a melhor solução de mercado para
a redução das emissões nos transportes.
Ainda de acordo com o
Instituto E+ Transição Energética, o Brasil, assim como a maioria dos países,
está desembolsando montantes significativos de recursos fiscais e monetários,
com potencial para influenciar as trajetórias de desenvolvimento do país por
décadas.
Para o instituto, a
transição energética emerge como uma oportunidade importante para a retomada de
baixo carbono da economia brasileira e pode orientar o desenvolvimento de ações
nos setores impactados por ela.
Em sua conclusão, o estudo em sinergia com o pensamento do Sindalcool, defende o avanço da transição energética como norte para as ações de recuperação, permite a construção de uma economia mais resiliente e sustentável no Brasil, pois os investimentos alinhados com a transição, geram mais postos de trabalho do que os investimentos na manutenção do status quo, da mesma forma que permitem uma melhor distribuição de investimentos e impactos positivos pelo território nacional, movimentando economias locais.
Para o presidente do
Sindalcool, o grande avanço brasileiro na redução de emissões nos transportes
são os CBIOs, registrados por produtores de biocombustíveis na B3 e
voluntariamente certificados, com base na nota de eficiência
energético-ambiental proveniente dessa certificação e do volume de
biocombustíveis comercializado no mercado nacional.
Essa política chamada
RenovaBio, estimula a competição por menores emissões, onde cada produtor pode
melhorar as suas práticas e desse modo emitir mais CBIOs, uma competição pelo
bem da população.
Cada CBIO equivale a uma
tonelada de emissões evitadas. Os distribuidores são a parte obrigada da
política a adquirir os CBIO, ou seja, hoje quem usa os antigos combustíveis
poluidores está na prática financiando a expansão da produção de etanol e
outros biocombustíveis.
O QUE FAZ - Desde sua
fundação em 2018, adotando uma abordagem multidisciplinar, a equipe do
Instituto E+ e seus parceiros pesquisam, produzem, reúnem e oferecem
conhecimento sobre o que existe de mais avançado em termos de transição
energética.
Isto inclui desde
informações para qualificar o debate até o desenho de novos arranjos
regulatórios, institucionais e financeiros, além do monitoramento da revolução
tecnológica que vem modificando a maneira de produzir, distribuir e consumir
energia.
Assessoria