Desde agosto do ano passado, inicialmente de forma voluntária, e desde dezembro passado de forma cotidiana, essa prática foi introduzida na unidade com o propósito de atenuar a aflição dos parentes que têm pessoas isoladas por causa da doença e estimular os doentes na busca da cura do Covid-19. “Fico imensamente feliz em ver que a nossa iniciativa já se tornou uma realidade no cotidiano do Hospital de Patos e em outras unidades de saúde da Paraíba.
Isso ressignifica nosso mandato que sempre teve foco na busca de ações que melhorem a qualidade de vida de nosso povo, especialmente, dos mais humildes e reforça a importância da atuação política quando ela tem foco na coletividade”, afirma o parlamentar.
Publicada na edição do dia 04 de dezembro último, no Diário Oficial do Estado (DOE), a Lei nº 11.808, de 3 de dezembro de 2020, assegura o direito de ‘visita hospitalar virtual’, através de videochamada por qualquer aplicativo de celular, aos familiares de pacientes que estejam internados na rede de saúde pública ou privada do estado da Paraíba com diagnóstico do novo coronavírus, seja em unidades de Tratamento Intensivo, em enfermarias ou apartamentos.
De acordo com a Lei, fica
assegurada a visita hospitalar virtual diariamente, cujos horários serão
estabelecidos por cada unidade de saúde. A realização da videochamada terá
duração máxima de 10 minutos e será feita pelo profissional de saúde de onde o
paciente estiver internado. “Nós antecipamos a Lei porque entendemos que essa é
uma forma de amenizar o sofrimento e angústia de familiares de nossos pacientes
e dos próprios pacientes que visivelmente melhoram o humor e bem estar após
terem contato com seus familiares”, reitera o diretor geral do Complexo,
Francisco Guedes.
No Complexo de Patos, essa
missão cabe a psicóloga, Pryscilla Guedes, que todas as tardes, de segunda a
sexta-feira tem essa missão de mediar os diálogos de pacientes com suas
famílias. “Todos os dias realizo visitas nas UTI’s e enfermarias para
identificação dos pacientes conscientes e orientados e que estejam em condições
clínicas e psicológicas para a realização das videochamadas”, explica ela,
lembrando que os pacientes que ficam nas Enfermarias têm autorização de ficar
com o próprio celular e já se comunicam com os familiares. Os de UTI não podem
ficar com os aparelhos, mas são contemplados com as videochamadas. “As ligações
duram entre dois e cinco minutos, em média, e dependem muito da condição do
paciente e do fluxo das conversas”, explica Pryscilla, lembrando que, em média,
faz 15 ligações todos os dias.
Assessoria